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Brasil Direitos de cães e gatos avançam cada vez mais no Brasil

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Cresce o número de bares e restaurantes que aceitam animais. (Crédito: Reprodução)

Eles migraram do quintal para a sala e para a vida social das famílias. São 37 milhões de cachorros e 21,3 milhões de gatos domésticos, que colocam o Brasil em quarto lugar no ranking global de números de animais de estimação, atrás de China, Estados Unidos e Reino Unido. Essa paixão animal movimenta 16,4 bilhões de reais por ano, em alimentos, remédios, acessórios e produtos para higiene, segundo estimativa da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). Com tais números, nem o céu é limite para as empresas, no esforço de atrair clientes que têm pets, sem afastar nem ferir os direitos daqueles que preferem manter distância dos bichos.

Pensando nisso, a Gol fez um upgrade no embarque de cães e gatos com até 10 quilos: eles saíram do compartimento de cargas e passaram a voar nas cabines, junto com os donos. Já são pelo menos 30 embarques por dia. Um terço deles voa para São Paulo, onde, desde março, vigora uma lei que permite mascotes de pequeno porte nos ônibus municipais, claro, dentro de jaulinhas e pagando passagem.
“Direitos dos pets” não é plenamente regulado.

O número de bares e restaurantes que aceitam bichos só cresce no País. Nos shoppings, onde nem sempre eram bem vistos, eles agora encontram políticas pet friendly, na forma de kits de higiene e até carrinhos para transporte, semelhantes aos de bebê.

O problema é que, às vezes, os “direitos dos pets” trombam com os das pessoas que – por medo, alergia ou preocupação com higiene – não querem tanta proximidade com bichos.

“Nenhuma empresa é obrigada a aceitar animais. Se o faz, é porque acredita que vai atrair mais clientes que repelir. Deve sinalizar na porta, e quem não quer se arriscar a comer perto de um cachorro pode escolher outro estabelecimento”, comenta a advogada Janaína Alvarenga.
Como sempre acontece com as novas situações sociais, a presença dos mascotes não é plenamente regulada, e a convivência se apoia no bom senso.

Como se fosse um filho.

Os donos, por sua vez, devem preservar o espaço das outras pessoas, por exemplo, deixando que os vizinhos tomem o elevador sem partilhar o espaço com mascotes. E o que acontece se o passageiro ao lado está levando um pet no avião? “Passageiros que se sentirem incomodados podem ser reacomodados”, explica Paulo Miranda, diretor de produtos da Gol. “Toda a tripulação foi orientada sobre a permissão de mudanças de assentos nesses casos.”

A veterinária Letícia Cazes compara a necessidade de controlar o comportamento dos bichos com a de manter as crianças sob controle: ninguém gosta de gritaria e confusão em lugar fechado. “Incidentes como excesso de latidos, mordidas e brigas devem ser evitados a todo o custo, assim como é preciso limpar xixi e cocô imediatamente.”

Por outro lado, reclamar de bichos fofos é senha para ser tachado de antipático. “Já há uma vergonha social. Nem sempre os incomodados se manifestam porque não querem ser ‘malas’. Mas quem sente que o espaço foi invadido deve fazer uma abordagem educada, pedindo compreensão”, afirma Letícia. Se não funcionar, a saída é recorrer à autoridade do local, seja o síndico ou um guarda.

No mercado para pets, o importante é checar as acomodações e datas de validade de alimentos e remédios em lojas, clínicas e hotéis especializados, conta Fabio Domingos, diretor de fiscalização do Procon. Ele sugere faro fino na documentação das empresas: alvará da prefeitura, certificado do Corpo de Bombeiros e registro do veterinário responsável. “Esses documentos, que devem ficar bem à vista, indicam que o local passou por fiscalização”, diz. (AG)

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https://www.osul.com.br/direitos-de-caes-e-gatos-avancam-cada-vez-mais-no-brasil/ Direitos de cães e gatos avançam cada vez mais no Brasil 2015-05-30
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