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Mundo Diretor de hospital com mortes de Covid por falta de oxigênio é preso na Jordânia

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Caso gerou protestos da população e demissões.

Foto: Jordan Pix/Reprodução
Caso gerou protestos da população e demissões. (Foto: Jordan Pix/Reprodução)

O diretor de um hospital público de Salt, perto de Amã, na Jordânia, Abdel Razak al Khachman, foi preso após a morte de sete pacientes com Covid-19 por falta de oxigênio medicinal, de acordo com a France Presse.

Além do diretor, outros quatro funcionários do hospital público também foram presos. A justiça decidiu prendê-los por uma semana para continuar a investigação da falha no fornecimento do insumo e determinar as responsabilidades.

A falta de oxigênio atingiu as enfermarias de terapia intensiva, maternidade e a ala para tratar coronavírus do hospital. As mortes causaram comoção e protestos na cidade. O próprio rei Abdallah II foi ao hospital e pediu a demissão do diretor Khachman.

O caso também levou à demissão do ministro da Saúde da Jordânia, Nathir Obeidat, no sábado (13).

No comunicado da demissão, o primeiro-ministro, Bisher al Khaswaneh fez um pedido público de desculpas e disse que seu governo tem total responsabilidade pelas mortes.

“Este é um erro grosseiro que não pode ser justificado ou aceito. Sinto vergonha disso e não vou justificá-lo”, disse o primeiro-ministro Khaswaneh.

A pandemia de coronavírus tem piorado na Jordânia. O país já registra mais de 464 mil casos e mais de 5.200 mortes, em uma população de 10 milhões de habitantes.

Falta de oxigênio em Manaus

Pacientes de Covid-19 também morreram no Amazonas por falta de oxigênio em janeiro. A falta do insumo levou ao aumento das mortes, os enterros bateram recordes em Manaus e pacientes precisaram ser transferidos para outros estados.

Em 23 de janeiro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito para apurar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o enfrentamento da pandemia no Amazonas.

No sábado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que empresas de oxigênio medicinal deverão informar, semanalmente, sobre a capacidade de fabricação, envase e distribuição, além dos estoques disponíveis do produto.

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