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Geral Diretor do Banco Central disse que, em três dias de operação do Pix, foram realizadas mais de 5 milhões de transações e movimentados mais de 4 bilhões de reais

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O valor médio das operações está subindo, conforme o BC. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC (Banco Central), João Manoel Pinho de Mello, afirmou nesta quinta-feira (19) que, em três dias de operação plena do Pix, foram realizadas 5,2 milhões de transações e movimentados R$ 4,6 bilhões.

O Pix é o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, que entrou na fase de funcionamento pleno na segunda-feira, 16. Ele permite a realização de pagamentos e transferências 24 horas por dia, 7 dias por semana, todos os dias do ano, principalmente pelo celular.

A expectativa do mercado é que o sistema seja o grande substituto de DOCs e TEDs, por ser um sistema gratuito e estar disponível a qualquer hora. Mas também servirá para efetuar compras on e offline. Por ser instantâneo, as trocas devem ocorrer em até 10 segundos. Conforme Pinho de Mello, que participou de um evento virtual organizado pelo portal de notícias UOL, o tempo médio das transações realizadas até o momento ficou próximo de 1 segundo.

O principal objetivo do sistema é aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil. Segundo o BC, a adesão também ajudará a aumentar a competição no mercado financeiro e reduzir o uso de papel moeda.

Até agora, mais de 73 milhões de chaves Pix foram cadastradas. A chave de usuário é um identificador de contas: o cliente pode cadastrar um número de celular, e-mail, CPF, CNPJ ou um EVP (uma sequência de 32 dígitos a ser solicitado no banco). Por meio dela, é possível receber pagamentos e transferências. A chave é um “facilitador” para identificar o recebedor, mas não é indispensável para receber um Pix.

Segundo Pinho de Mello, empresas de maquininhas de cartão vão oferecer aos varejistas serviços ligados ao Pix, como a cobrança por meio de QR Code. “Hoje, o pagador não gasta nada para usar o cartão”, disse. “Mas a trilha, que tem a maquininha, que faz o dinheiro sair da conta e chegar ao varejista, este sistema é remunerado pelas taxas cobradas dos varejistas.”

Ele afirmou que várias empresas de maquininha vão passar a oferecer o Pix. Assim, o varejista poderá utilizar o QR Code na cobrança, por exemplo. “E esse serviço vai ser cobrado (do varejista)”, afirmou. “A expectativa é de que este serviço seja barato. Porque o PIX é barato.”

Segurança

O diretor do BC afirmou que sequestros relâmpagos não serão facilitados pelo Pix. Segundo ele, não faz sentido acreditar que o sistema facilita crimes assim, em função de suas características de funcionamento.

Esse tipo de crime (sequestro relâmpago) não é perpetrado por meio de transferências bancárias”, afirmou Pinho de Mello. O diretor lembrou que sequestradores geralmente forçam as vítimas a fazer saques em caixas eletrônicos, justamente porque o dinheiro vivo não é rastreável. “O Pix é”, disse.

Para que o sequestrador tivesse acesso aos recursos, ele precisaria ter uma conta em seu nome o que tornaria a operação rastreável ou utilizar a conta de terceiros, para saque posterior. Em todos os casos, o dinheiro destino do dinheiro pode ser seguido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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