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Política Diretor-geral Andrei Rodrigues é contra criar órgão antimáfia: “Já existe e se chama Polícia Federal”

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"Qualquer iniciativa que retire poder da PF é inaceitável", afirmou Andrei Rodrigues. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto, afirmaram que se opõem à criação de uma Agência Nacional Antimáfia para combater as facções criminosas e reocupar territórios dominados por essas organizações.

A ideia começou a ser articulada por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi rechaçada por Rodrigues. “Sou totalmente contra agência porque essa agência já existe e se chama Polícia Federal. Qualquer iniciativa que retire poder da PF é inaceitável”, afirmou o diretor da corporação ao blog da Andréia Sadi, do portal g1.

Já o Ministério da Justiça defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública e do Projeto de Lei Antifacção, em discussão no Congresso.

“É preciso se compreender que no Brasil não há problemas com terrorismo, que envolvem questões politico-ideológicas ou religiosas, e nem com máfias ou clãs, com vínculos familiares e hereditários como ocorreu na Itália”, disse Almeida Neto.

“O problema do Brasil são as facções prisionais, que se expandem para fora dos presídios, com hierarquia, domínio territorial e emprego de violência, predominantemente formada por narcotraficantes e assaltantes. Certamente não é de um novo órgão público que o Brasil precisa para resolver esse problema, mas sim da integração efetiva das forças policiais e investigativas já existentes. Por isso o governo federal defende a urgente aprovação da PEC da Segurança Pública e do PL Antifacção, apresentados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública”, completou.

FBI

Segundo informações apuradas pelo blog, a ideia é que a agência seja inspirada no FBI, o órgão federal de investigação dos EUA, a Direzione Investigativa Antimáfia, da Itália, e a National Agency Crime, do Reino Unido.

O entorno do presidente está preocupado com o impacto da segurança pública sobre os planos de reeleição para 2026 – a pesquisa Quaest desta semana mostra que o petista voltou a empatar com Jair Bolsonaro e perdeu vantagem para outros adversários da direita.

Para reverter o cenário, uma ala do PT, com respaldo no Planalto, vem defendendo a criação de um órgão especial para combate ao crime organizado – recriando o Ministério da Segurança Pública, que existiu no governo Temer (MDB) ou montando uma secretaria dedicada ao tema.

A ideia da Agência Nacional Antimáfia entra como outra opção nesse sentido.

Ainda conforme o blog, a justificativa é que a fragmentação de políticas de segurança e a cooptação de agentes públicos, entre outros problemas, têm minado o combate a facções como Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital e Guardiões do Estado.

A reocupação de territórios é tratada como um objetivo central. Uma pesquisa Datafolha em parceria encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) feita em junho mostrou que ao menos 28,5 milhões de brasileiros vivem em áreas dominadas por milícias e facções. (Com informações do blog da Andréia Sadi, do portal g1)

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https://www.osul.com.br/diretor-geral-andrei-rodrigues-e-contra-criar-orgao-antimafia-ja-existe-e-se-chama-policia-federal/ Diretor-geral Andrei Rodrigues é contra criar órgão antimáfia: “Já existe e se chama Polícia Federal” 2025-11-14
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