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Mundo Diretora de empresa chinesa acusada de fraude bancária e os Estados Unidos chegam a acordo para que ela saia da prisão

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Meng Wanzhou ficou quase três anos em prisão domiciliar no Canadá. (Foto: Reprodução)

O Departamento de Justiça do Canadá alcançou um acordo que vai permitir que a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, retorne à China. Em troca, a executiva deve admitir ter cometido delitos de fraude bancária em caso de violação de sanções, segundo informações obtidas pelo jornal The New York Times em conversas com pessoas familiarizadas com o caso.

Depois da admissão das irregularidades, os promotores do caso devem deferir o retorno à China e retirar as queixas contra a executiva da gigante chinesa de tecnologia. O acordo, segundo o NYT, ainda prevê que Meng não assuma a culpa no caso.

As autoridades canadenses prenderam Meng Wanzhou em dezembro de 2018 no Aeroporto Internacional de Vancouver, a pedido dos Estados Unidos, e a filha do fundador e CEO da Huawei se tornou uma das detentas mais famosas do mundo. A prisão colocou o Canadá no meio do fogo cruzado entre as duas superpotências.

Guerra comercial

A prisão ocorreu em decorrência da guerra comercial entre EUA e China impulsionada durante a presidência de Donald Trump, que deixou o cargo em janeiro deste ano. Um dos principais pontos de atrito entre os países envolve a comercialização de tecnologia para a rede 5G, mercado em que a Huawei é uma das empresas mais proeminentes.

Em janeiro de 2019, o Departamento de Justiça indiciou Menge e a Huawei, fundada por seu pai, Ren Zhengfei, acusando a empresa e a diretora por supostos esforços de uma década para roubas segredos comerciais, obstruir investigações criminais e evadir sanções econômicas ao Irã.

Durante as audiências, a estratégia da defesa foi defender a inocência da diretora, alegando que o caso foi politizado por Trump e que seus direitos foram violados no ato da detenção.

A prisão representou uma vitória para a gestão do republicano, que pretendia associar a gigante tecnológica chinesa ao governo chinês. O ex-presidente dos EUA suspeitava que a empresa trabalhava para alavancar os interesses econômicos e políticos de Pequim em detrimento das ambições americanas.

Postura mais amena

O acordo de soltura, entretanto, pode assinalar que há uma postura mais conciliatória partindo de Washington em relação a Pequim durante a administração de Joe Biden, apesar de o presidente sinalizar, desde o início do governo, que procura voltar as atenções para a China, enquanto diminui a presença no Oriente Médio.

Horas após o anúncio do acordo, foi informado que serão libertados dois canadenses, o ex-diplomata Michael Kovrig e o empresário Michael Spavor, presos desde 2018 na China sob acusação de espionagem. o anúncio deve trazer alívio ao premier canadense, Justin Trudeau, reconduzido ao cargo nesta semana com uma tímida vantagem.

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