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Futebol Dirigentes aconselham afastamento de Rogério Caboclo para se defender das acusações de assédio moral e sexual, mas presidente da CBF resiste

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Caboclo nega que tenha cometido assédio e reafirma ser vítima de uma armação política. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Pressionado pelas denúncias de assédio sexual e moral de funcionária, que chegou ao canal da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro e também ao setor de governança da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo resiste em se licenciar do cargo. Ele tem ouvido apelos de seus pares e também de pessoas influentes do futebol – como o ex-presidente Ricardo Teixeira – para se afastar e se defender das acusações.

Caboclo não se convence que deve deixar a presidência, mesmo acuado depois de semanas turbulentas no comando da CBF – e acusações mais graves reveladas na última sexta-feira. Ele acredita que vai provar a inocência internamente e na Comissão de Ética do Futebol Brasileiro.

Em caso de licença ou afastamento, o estatuto da CBF, no artigo 61, prevê que o presidente indique o seu sucessor. A proposta a Rogério Caboclo passa por solução nesse sentido, com a alternativa dos vice-presidentes convergirem na possível sucessão temporária.

O estatuto da CBF também diz: em caso de vacância do cargo de Presidente, “em qualquer momento do mandato”, assume o vice-presidente mais idoso, que deve convocar em 30 dias a Assembleia Geral Eleitoral para eleição do novo Presidente para o complemento do mandato, em que poderão concorrer exclusivamente os Vice-Presidentes, incluindo entre eles o Presidente interino.”

O processo está em análise na Comissão de Ética, presidida pelo ex-desembargador de São Paulo Carlos Renato Ferreira. O Código de Ética que rege o futebol brasileiro prevê punições de afastamento, multa, entre outras sanções, mas é um processo, por si só, demorado.

A defesa de Rogério Caboclo afirma que “ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF”.

Entenda o caso

A denúncia foi protocolada no início da tarde dessa sexta-feira na Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade. Os abusos teriam ocorrido contra uma funcionária, autora da denúncia, que detalhou episódios vividos por ela desde abril do ano passado.

No documento, ela afirma ter provas de todos os fatos narrados e pede que o dirigente seja investigado e punido com o afastamento da entidade e, também, pela Justiça Estadual. Conta sofrer constrangimentos em viagens e reuniões com o presidente e na presença de diretores da Confederação Brasileira de Futebol.

Na denúncia, a funcionária detalha o dia em que o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se “masturbava”. Entre outros episódios de extrema gravidade, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”.

Ela também relata que Caboclo tentou proibi-la de ter amizades e relacionamentos com pessoas da CBF, além de ter oferecido dinheiro a ela para comprar roupas.

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