Sexta-feira, 29 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Dirigentes de partidos de centro relatam que a relação com o governo Bolsonaro também desandou no Senado

Compartilhe esta notícia:

O presidente Davi Alcolumbre fez apelos, mas senadores desapareceram na sessão do Congresso ontem. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Dirigentes de partidos de centro relatam que a relação com o governo Bolsonaro também desandou no Senado. Os motivos são semelhantes aos que levaram líderes desse segmento na Câmara a ameaçar obstruir votações de propostas de interesse do Planalto: compromissos assumidos durante a negociação das mudanças na Previdência não foram honrados. A avaliação é a de que, este ano, o plenário aprecie a proposta que complementa a reforma, a chamada PEC (proposta de emenda à Constituição) paralela, e só.

O descontentamento atingiu o principal operador do Planalto na Casa, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Aliados do democrata dizem que ele já não nutre mais expectativas de mudança na articulação política e que tem demonstrado irritação com a incapacidade do governo de cumprir o que promete.

A insatisfação já tem reflexos práticos. Indicações do governo para cargos em agências como Anatel e Anac estão paradas no Senado. Motivo: o Planalto havia prometido postos para aliados de senadores de centro e centro-direita, mas encaminhou outros nomes.

Segundo um dirigente de partido, as siglas nem sequer têm sido avisadas de que suas indicações foram descartadas; descobrem pelo Diário Oficial. Há também ineficiência na liberação de recursos – as emendas que foram prometidas durante a tramitação da reforma da Previdência.

As críticas mais pesadas são dirigidas ao responsável pela articulação política, o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

Aliados de Ramos o defendem como podem. Dizem que, sob a gestão de Onyx Lorenzoni (Casa Civil), o Planalto prometeu muito mais do que podia entregar aos parlamentares.

O grupo de Ramos diz que, com o montante que foi negociado pelo time de Onyx – um total de R$ 40 milhões por parlamentar pagos em dois anos –, seria possível, em gestões anteriores, garantir uma base parlamentar por quatro anos.

Àquela altura, porém, a gestão Bolsonaro fez o acerto precificando só a votação da reforma, o que abriu brecha, inclusive, para novas negociações em cima de outros projetos importantes para o Planalto.

Racha no PSL

O deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), que é líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, festejou em sua conta no Twitter o racha vivido pelo seu partido. Segundo o parlamentar, o PSL passa por uma “depuração” que “redundará na criação da Aliança pelo Brasil”, partido que o grupo político do presidente tentará pôr de pé até às eleições municipais de 2020.

“A depuração do PSL, que redundará na criação da Aliança pelo Brasil, é a melhor coisa que poderia ter acontecido. Máscaras caindo, interesses sendo desvendados; personalidades escancaradas. Viveremos o melhor momento da República a partir da criação do nosso novo partido”, tuitou o deputado.

A Aliança pelo Brasil foi anunciada na última quarta-feira (13) como o partido que deve receber o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os parlamentares mais ligados a ele. O presidente espera que mais de 20 deputados do PSL deixem o partido comandado por Luciano Bivar (PSL-PE) e desembarquem na Aliança.

A nova legenda, no entanto, ainda precisa ser criada. Bolsonaristas se movimentam para acelerar o processo de coleta de assinaturas necessário para requerer o registro da sigla junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

As apreensões de cocaína em portos brasileiros cresceram 50% este ano, disse a Receita Federal
Os novos critérios de distribuição do fundo eleitoral, vigentes desde setembro, beneficiaram o DEM e sete partidos nanicos
https://www.osul.com.br/dirigentes-de-partidos-de-centro-relatam-que-a-relacao-com-o-governo-bolsonaro-tambem-desandou-no-senado/ Dirigentes de partidos de centro relatam que a relação com o governo Bolsonaro também desandou no Senado 2019-11-17
Deixe seu comentário
Pode te interessar