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Mundo Diversos países reúnem recursos financeiros para sustentar o novo governo na Venezuela

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Venezuela, país mergulhado em uma crise econômica sem precedentes. (Foto: Reprodução/Twitter)

Estados Unidos, países latino-americanos e europeus e o Japão promovem um fundo de financiamento comercial de US$ 10 bilhões para colocar à disposição de um eventual novo governo da Venezuela, anunciou no sábado (13), o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.

Segundo o funcionário, a iniciativa surgiu durante a reunião que teve com ministros das Finanças de 19 países para discutir a situação na Venezuela, país mergulhado em uma crise econômica sem precedentes na história recente da região.

O encontro, que ocorreu paralelamente às reuniões do Banco Mundial e do FMI em Washington, foi o quinto convocado por Mnuchin para analisar a situação na Venezuela, em recessão desde 2013.

“Cada vez que tenho uma dessas reuniões, não consigo acreditar em como se agrava a situação do povo venezuelano”, comentou o secretário. “Esta é uma crise humana, uma crise interna, e está criando uma crise migratória para seus vizinhos.”

O encontro foi o primeiro desde que o líder opositor Juan Guaidó desafiou o presidente Nicolás Maduro, em 23 de janeiro, por considerar sua reeleição ilegítima. Desde então, mais de 50 países já reconheceram Guaidó como presidente interino da Venezuela.

Mnuchin disse que a reunião, da qual participou o coordenador dos assessores econômicos de Guaidó, Ricardo Hausmann, foi muito produtiva. “Vamos trabalhar para criar um consórcio de cerca de US$ 10 bilhões de financiamento comercial, que estaria disponível para que o novo governo impulsione o comércio”, explicou a jornalistas.

Brasil, Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, França, Guatemala, Guiana, Itália, Japão, México, Panamá, Portugal e Reino Unido estiveram representados no encontro, segundo o comunicado divulgado pelo Tesouro. Alguns destes países, como México e Itália, não reconheceram Guaidó.

Mnuchin disse que o tema de reconhecer um governo na Venezuela esteve presente nas discussões desta semana no FMI e Banco Mundial. Os chefes de ambas as instituições disseram estar prontos para ajudar a Venezuela, mas destacaram que não podem fazê-lo até que os membros dos órgãos decidam que governo reconhecem em Caracas.

EUA veem Maduro mais fraco por recorrer a milícias

O governo americano quer fechar o cerco às milícias leais ao presidente Nicolás Maduro na nova fase de ações contra o regime chavista. Para a Casa Branca e senadores do Partido Republicano, o recente pedido do líder venezuelano para que esses grupos civis armados, conhecidos como “coletivos”, reprimam manifestações é um sinal de que as Forças Armadas já não estão tão dispostas a empregar a violência contra a população civil.

Segundo a ONG venezuelana de direitos humanos Provea, desde o começo do ano morreram 50 pessoas em manifestações contra o governo na Venezuela. Destes, 14 foram mortos por grupos civis armados – 38% do total. Um levantamento similar feito pelo Observatório Venezuelano de Violência nos protestos de 2014 mostra que de 43 mortes em protestos, 8 foram cometidas por civis armados – 18% do total.

No começo do mês, ao anunciar o racionamento de energia elétrica depois de dois apagões em março, Maduro pediu aos coletivos que “se mobilizassem para defender cada bairro, cada rua e cada bloco” dos protestos liderados pelo opositor Juan Guaidó. Dias depois, um despacho atribuído ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino, a seus comandados endossou a orientação do líder bolivariano, mas apresentou uma sutil e importante divergência. Ele alertou contra “o uso de violência de grupos que se autointitulam coletivos chavistas”. “Nenhuma associação que provoca violência pode se autodenominar coletivos”, diz o texto, difundido em redes sociais. No ano passado, o general Padrino deu declarações similares, tentando desvincular as Forças Armadas desses grupos.

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https://www.osul.com.br/diversos-paises-reunem-recursos-financeiros-para-sustentar-o-novo-governo-na-venezuela/ Diversos países reúnem recursos financeiros para sustentar o novo governo na Venezuela 2019-04-14
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