Sexta-feira, 07 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de setembro de 2019
Com o avanço da idade e com o envelhecimento da população, a atualização da Diretriz de Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelou que os idosos morrem mais de doenças cardiovasculares do que a média da população, que está em 30%, com 400 mil óbitos por ano, segundo o Cardiômetro da SBC.
Com isso, as pessoas passam a conviver com doenças crônicas, como hipertensão, colesterol elevado, diabetes, entre outras. “As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte da população idosa: 34,2% e 35,2% dos óbitos masculinos e femininos, respectivamente. Entre elas, destacam-se o infarto e os derrames (AVCs)”, explica o cardiologista José Maria Peixoto.
Os cânceres aparecem somente na segunda posição: 19% das mortes masculinas, 15,5% das femininas, seguido das doenças do aparelho respiratório: 14,3% entre os homens e 14,7% nas mulheres.
As mulheres tiveram mais doenças do que os homens, 81,2% e 73,1%, respectivamente, e a predominância é para as moléstias cardiovasculares. 62,0% dos homens idosos e 67,4% das mulheres também idosas tem hipertensão. Já o colesterol elevado atingiu 23,2% dos homens e 36,9% das mulheres.
Prevenção
Para reduzir esses índices, a fórmula é mais do que conhecida e está alicerçada na prevenção. “Mudanças no estilo de vida, controle do tabaco e do álcool, dieta alimentar balanceada e exercícios físicos contribuirão para diminuição das mortes por doença cardiovascular”, diz o presidente do 74° Congresso Brasileiro de Cardiologia e integrante do Conselho de Normatizações e Diretrizes da SBC, Leandro Zimerman.
O congresso, promovido pela SBC, acontece entre 20 e 22 de setembro, no Centro de Convenções da FIERGS. (Avenida Assis Brasil, número 8787, em Porto Alegre).