Sábado, 15 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2016
Os senadores Romário Faria (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), que votaram a favor da abertura do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, já admitem a possibilidade de rever os seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até setembro.
Caso se confirme essa virada, sem alteração nos demais votos, a petista teria um desempenho suficiente para evitar a sua cassação em definitivo. O Senado abriu o processo com o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa decisão, serão necessários 54 votos.
Romário não descarta que os novos fatos políticos provocados pelos grampos do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado mudem a sua posição.
“O meu voto anterior foi pela continuidade da investigação, para que pudéssemos saber se houve o crime de responsabilidade. Mas, da mesma forma que questões políticas influenciaram a primeira votação, novos fatos também podem ter esse efeito”, justificou.
Alternativa
No PSB de Romário, cresce a tese em defesa de novas eleições. O argumento “nem Temer nem Dilma” poderá ser usado como estratégia de convencimento para reverter votos contra a petista.
Já Gurgacz assegurou ao seu partido, o PDT, que mudará a sua posição e votará contra o impeachment. (AG)