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Economia Dólar e Bolsa brasileira recuam em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China

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O dólar fechou essa quarta-feira (16) em baixa de 0,44%, cotado a R$ 5,86. (Foto: Freepik)

Em mais um dia de turbulências na guerra comercial travada por Donald Trump contra outros países, especialmente contra a China, o dólar fechou em baixa de 0,44%, cotado a R$ 5,86, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, registrou queda de 0,72% no fim do pregão dessa quarta-feira (16), aos 128.316 pontos.

No mercado internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua a pressionar suas medidas protecionistas, principalmente contra a China. Durante a tarde, a Casa Branca anunciou, em documento oficial, que os produtos chineses podem enfrentar tarifas de até 245% para entrar nos EUA, como resultado das “ações retaliatórias do país”. “Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%”, segundo o documento divulgado pelo governo americano.

O embate direto entre as duas potências já é um cenário conhecido da guerra comercial travada pelo republicano contra todo o globo. O humor dos investidores é de incerteza, uma vez que o “vai-e-vem” nas decisões de Trump em relação ao “tarifaço” já se tornou um padrão. O valor da moeda americana recua ante ao real apesar do novo anúncio, devido a, além da desconfiança no presidente dos EUA, um movimento de reajuste na taxa de câmbio.

No entanto, a decisão de Trump de proibir a exportação de determinados chips da Nvidia ao mercado chinês fez com que o mercado de bolsas americanas fosse derrubado. No fim do pregão, os papéis da Nvidia registraram uma forte queda de 6,87%. Em resposta, o S&P 500 recuou 2,23% nessa quarta, enquanto o Nasdaq fechou em queda diária de 3,07%.

No Brasil, o recuo das Bolsas internacionais influenciou o movimento do Ibovespa. A Petrobras e a Vale, duas das companhias mais influentes para os negócios, também não tiveram força para impulsionar o índice para cima. A Petrobras fechou no “zero-a-zero”, enquanto a Vale registrou queda de 2,14% no fim do pregão.

As atenções no cenário doméstico se concentram na questão fiscal do País. De acordo com analistas de mercado, o ceticismo paira em relação à proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026, enviada ao Congresso na última terça-feira (15). “A percepção é de que as propostas de aumento de arrecadação podem estar superestimadas e podem ser insuficientes para cobrir as despesas do governo a médio prazo”, afirma Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. (Com informações da revista Veja)

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