Quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2015
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário local, foi do céu ao inferno em apenas um mês. Após liderar o ranking de investimentos em agosto, com uma alta de mais de 9%, o indicador apresentou, em setembro, o seu pior desempenho desde maio de 2012, ao cair 11,7%. A razão foi o cenário eleitoral de reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Foi esse também o motivo que contribuiu para a alta de 9,33% na cotação do dólar comercial no último mês.
Nesse cenário de maior volatilidade por conta das eleições, a recomendação de especialistas é, se possível, ficar longe das aplicações em Bolsa e dólar e direcionar os recursos para a renda fixa, tanto em títulos públicos quanto em opção privadas, como certificados de depósitos bancários e também letras de crédito imobiliário. “Eu sairia da Bolsa e do dólar. E como continuamos com uma taxa de juros alta, a Selic em 11% ao ano, faria um investimento prefixado”, disse Samy Dana, professor da Fundação Getulio Vargas.
Cotação
No mês em que a cotação da moeda norte-americana bateu recordes no Brasil, ultrapassando os 4 reais, os operadores mostraram boa receptividade às ações tomadas pelo governo para reduzir as tensões com a base aliada, mas incertezas sobre a intervenção do Banco Central devem manter o mercado instável. Nessa quarta-feira, o dólar comercial teve queda de 2,34% valendo 3,964 reais. Já o turismo fechou o dia cotado a 4,20 reais.