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Economia Dólar fecha em leve alta, com decisões de bancos centrais e de olho no conflito no Oriente Médio

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O dólar fechou em leve alta de 0,04% nessa quarta-feira (18), cotado a R$ 5,5003. (Foto: Reprodução)

O dólar fechou em leve alta de 0,04% nessa quarta-feira (18), cotado a R$ 5,5003. O destaque da agenda econômica foi a chamada “Superquarta”. O termo se refere ao dia em que o Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciam suas decisões sobre as taxas de juros.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou em queda de 0,09%, aos 138.717 pontos.

A decisão do Fed, divulgada no meio da tarde, veio em linha com o esperado: a instituição manteve as taxas de juros dos EUA inalteradas na faixa de 4,25% a 4,5%. A demora em um novo ciclo de queda de juros tem sido criticada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Já por aqui, a maior parte do mercado esperava que o BC interrompesse o processo de alta da Selic. No entanto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nessa quarta-feira (18) manter o ciclo de alta da taxa básica de juros e elevou a Selic para 15% ao ano.

Esse é o maior patamar em quase 20 anos – em julho de 2006, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa Selic estava em 15,25% ao ano.

A decisão foi por unanimidade. Ou seja, todos os diretores do Copom e o presidente, Gabriel Galípolo, votaram no mesmo sentido.

O Copom justificou que as incertezas na economia dos Estados Unidos exige cautela nos países emergentes, como o Brasil.

“O ambiente externo mantém-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos. Além disso, o comportamento e a volatilidade de diferentes classes de ativos também têm sido afetados, com reflexos nas condições financeiras globais. Tal cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes em ambiente de acirramento da tensão geopolítica”, escreveu o Copom.

O Banco Central diz ainda que, se o cenário não mudar, deve interromper a alta dos juros na próxima reunião.

Além disso, os investidores seguiram atentos à escalada do conflito entre Israel e Irã, principalmente após Trump, subir o tom contra Teerã e ameaçar interferir no confronto.

Na terça-feira, o mercado financeiro global reagiu com forte aversão ao risco à notícia de que Trump considera atacar instalações nucleares no Irã. Além disso, os preços do petróleo dispararam, em meio a preocupações com uma possível interrupção no fornecimento do produto.

Dólar

– Acumulado da semana: -0,76%;

– Acumulado do mês: -3,81%;

– Acumulado do ano: -10,99%.

Ibovespa

– Acumulado da semana: +1,10%

– Acumulado do mês: +1,23%;

– Acumulado do ano: +15,32%.

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