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Economia Dólar fecha na menor cotação em três semanas, mas sobe 0,7% em novembro

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Moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 1,63%, vendida a R$ 5,2016. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (30), no terceiro recuo consecutivo. A moeda norte-americana encerrou o dia com recuo de 1,63%, sendo vendida a R$ 5,2016 – a menor cotação de fechamento desde 9 de novembro (R$ 5,1815). Com o resultado, o dólar fechou o mês de novembro em alta de 0,70% frente ao real. No ano, tem queda de 6,69%.

O último dia de novembro foi marcado por uma forte agenda de indicadores econômicos pelo mundo, que mexem com os ânimos dos investidores. Nos Estados Unidos, o presidente do banco central do país, Jerome Powell, afirmou que o ritmo das altas de juros pode começar a cair já a partir da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) de dezembro. Mais tarde, o Departamento de Comércio informou que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano aumentou a uma taxa anualizada de 2,9% no terceiro trimestre, em sua segunda estimativa preliminar.

“Os investidores buscam novos sinais sobre a política monetária, cuja próxima decisão sai no dia 14 de dezembro e há expectativa de redução do ritmo de alta dos juros, após quatros altas consecutivas de 0,75 ponto percentual”, explica a equipe de análise do BTG Pactual.

O rumo dos juros americanos impacta todo o mercado, já que eles servem como base da rentabilidade para os títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros do mundo. Assim, se as taxas sobem muito, o retorno desses títulos fica mais atrativo e leva a uma migração do dinheiro dos investidores, que deixam os ativos de risco.

Na Europa, a Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia, divulgou mais cedo a prévia da inflação na zona do euro em novembro. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região caiu de 10,6% na taxa anual em outubro para 10,0% em novembro, o que alimenta as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) também deve reduzir seu ritmo de altas nos juros.

No cenário doméstico, a pauta fiscal segue tomando conta dos mercados. Nesta semana, a equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou ao Congresso a PEC da Transição, que, entre outros pontos, prevê que o custeio de R$ 600 do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) fique de fora do teto de gastos pelos próximos quatro anos.

Para virar lei, a PEC precisa ser votada e aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Entenda os principais pontos da proposta.

Há expectativas de que a proposta seja aprovada com mudanças. Entre as principais, os parlamentares devem reduzir o período de quatro anos do Bolsa Família fora do teto para dois.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,3% em outubro, atingindo o menor nível desde 2015, apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando apenas os trimestres terminados em outubro, trata-se da menor taxa desde 2014.

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