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Economia Dólar fecha no maior valor desde agosto; Bolsa brasileira tem leve alta com juros do Japão e cenário eleitoral no radar

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Na semana, registrou ganhos de 2,20% e atingiu o maior valor de encerramento desde o dia 1º de agosto

Foto: Freepik
Na semana, registrou ganhos de 2,20% e atingiu o maior valor de encerramento desde o dia 1º de agosto. (Foto: Freepik)

O dólar fechou em leve alta, com as atenções do mercado voltadas à votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026. Nessa sexta-feira (19), a moeda norte-americana subiu 0,11%, a R$ 5,5297, e chegou ao maior valor de encerramento desde o dia 1° de agosto, então a R$ 5,5456. Já na semana, a divisa registrou ganhos de 2,2%.

O Ibovespa também fechou em alta de 0,35% aos 158.473,02 pontos. No exterior, o destaque foi o sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan.

Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o dólar se fortaleceu nos mercados internacionais nesta sessão, refletindo os desdobramentos da decisão do Banco do Japão (BoJ) de elevar os juros de 0,50% para 0,75% ao ano, dando sequência ao processo de retirada gradual dos estímulos monetários após quase 17 anos de juros zero ou negativos. Foi a segunda alta dos juros em 2025, após o ajuste feito em janeiro.

“O fortalecimento do dólar no exterior, refletido na alta do índice DXY, e o aumento dos rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos), reduziram o apetite por moedas emergentes e favoreceram a recomposição de posições defensivas no câmbio”, afirma Shahini.

O Congresso Nacional aprovou, pouco antes do fechamento do câmbio, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026. O texto fixa despesas de R$ 6,543 trilhões, além de estipular um superávit de R$ 34,5 bilhões. O número é R$ 200 milhões acima do centro da meta fiscal para o ano, fixada em R$ 34,3 bilhões.

O Orçamento foi aprovado após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negociar um calendário de pagamento de emendas com os parlamentares e ter aprovado um projeto de corte em benefícios tributários e taxação de bets, fintechs e Juros Sobre Capital Próprio (JCP), com arrecadação extra de aproximadamente R$ 20 bilhões.

A valorização do Ibovespa no dia seguiu a alta dos índices de ações norte-americanos, além do avanço de 1,08% do petróleo Brent e de 0,52% do minério de ferro na China.

Na quinta, o Ibovespa encerrou em alta de 0,38%, aos 157.923,34 pontos. O índice acumulou perda semanal de quase 1,5%, após ter registrado valorização de 2,16% na semana anterior.

Matheus Amaral, especialista em renda variável do Inter, avalia que há espaço para novos avanços do Ibovespa em 2026. Segundo ele, a perspectiva de queda da Selic no início do próximo ano, somada à expectativa de novos cortes de juros nos Estados Unidos e ao valuation “esticado” de algumas ações de tecnologia em Nova York, pode direcionar recursos para mercados emergentes como o Brasil, vistos como oportunidades.

A agenda de indicadores desta sexta-feira foi esvaziada no Brasil e no exterior. Ainda assim, as blue chips ficaram no centro das atenções por conta do vencimento de opções sobre ações na B3. Paralelamente, o noticiário corporativo trouxe informações capazes de influenciar os negócios na Bolsa brasileira.

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