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Economia Dólar fecha a R$ 5,56, menor valor do ano

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Este ano, o dólar acumula perdas de 9,98%.

Foto: Reprodução
Este ano, o dólar acumula perdas de 9,98%. (Foto: Reprodução)

O dólar fechou em queda pela terceira sessão seguida nessa segunda-feira (9) e renovou o menor valor de fechamento do ano, de R$ 5,561, um recuo de 0,13%. É a menor cotação para a moeda desde 8 outubro do ano passado, quando encerrou em R$ 5,532. Este ano, o dólar acumula perdas de 9,98%.

Já a Bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou com queda de 0,29%, a 135.699 pontos, com Petrobras e outras blue chips, como Itaú e Bradesco, entre as maiores perdas. Mais cedo, o índice recuou mais de 1%, chegando aos 134.118 pontos na mínima do pregão. No melhor momento, bateu nos 136.105 pontos.

O dia foi marcado pelo anúncio do ministro Fernando Haddad (Fazenda) de recuar das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e pelo encontro de autoridades dos Estados Unidos e da China para debater a guerra comercial que os países travam.

Às 9h07, logo após a abertura do mercado à vista de câmbio, o dólar atingiu a cotação mínima de R$ 5,552, um recuo de 0,30%. Mas passou a subir diante do noticiário sobre as medidas, chegando a R$ 5,598, na máxima do dia, uma alta de 0,52%, às 10h29.

Ao longo da sessão, porém, passou a desacelerar alta e inverteu o sinal, encerrando com queda leve. Investidores evitaram se posicionar em uma direção específica até que fique mais claro o efeito do pacote do governo sobre os ativos financeiros e as contas públicas.

No domingo (8), Haddad se reuniu com líderes de partidos e anunciou que chegou a um acordo para diminuir o alcance do decreto com mudanças no IOF e adotar novas medidas para compensar a perda de arrecadação.

As medidas anunciadas foram o aumento da taxação de apostas esportivas, mudança na tributação de instituições financeiras e a cobrança de Imposto de Renda de 5% sobre títulos atualmente isentos, como LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito Agrícola). Segundo três parlamentares, Haddad também citou na reunião uma mudança na alíquota de JCP (Juros sobre Capital Próprio).

As medidas serão adotadas com a edição de uma Medida Provisória (MP). Haddad disse que vai discutir os detalhes desse plano com o presidente Lula (PT) nesta terça-feira (10), após o retorno do presidente ao Brasil.

Nesta segunda, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse não conseguir garantir que o Congresso aprovará as medidas de compensação ao aumento do IOF apresentadas pelo governo federal na véspera.

Durante toda a semana passada, investidores manifestaram expectativa com o resultado da reunião de membros do governo com os parlamentares, em meio à percepção de que o anúncio de Haddad e sinais de maior articulação entre Executivo e Legislativo na pauta fiscal poderiam levar a um maior otimismo com os ativos brasileiros.

Os recuos no projeto original do IOF, que havia repercutido mal em parte do mercado e entre parlamentares, têm sido em geral bem recebidos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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