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Mundo Donald Trump aperta o cerco a Cuba e limita os voos fretados para a ilha

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Em 2016, um avião da American Airlines pousou no Aeroporto Internacional José Martí, tornando-se o primeiro voo comercial de Miami-Havana. (Foto: AFP)

Os Estados Unidos determinaram nesta semana um limite para voos fretados para Cuba, que será de 3.600 mil ao ano, disse o Departamento de Transporte americano, medida que mostra que o governo do presidente Donald Trump busca restringir o acesso do governo cubano à receita do turismo.

“Manter e limitar os vôos públicos fretados para o Aeroporto Internacional José Martí preserva a principal porta de entrada para viagens dos Estados Unidos a Cuba para visitação familiar ou outros fins legais, enquanto impede os operadores de fretamento de aumentar o serviço para Havana”, afirmou o departamento em comunicado.

Segundo o Departamento de Transporte, até 31 de maio de 2021, os Estados Unidos concederão cerca de 3.250 permissões de vôos para Cuba à Swift Air LLC e à World Atlantic Airlines.

A medida, promulgada em resposta a um pedido feito em janeiro pelo secretário de Estado, Mike Pompeo, limita esses voos aos níveis de 2019, impedindo qualquer aumento. Em outubro do ano passado, os Estados Unidos proibiram vôos regulares para todas as cidades cubanas, exceto Havana. No mês de janeiro, o Departamento de Transporte barrou o fretamento de voos para quaisquer aeroportos cubanos, exceto Havana.

Pompeo disse em janeiro que as restrições aos voos fretados “restringirão ainda mais a capacidade do regime cubano de obter receita, que ele usa para financiar sua repressão contínua ao povo cubano e seu apoio ao ditador Nicolás Maduro na Venezuela”.

Em janeiro, as autoridades cubanas protestaram contra os limites impostos, chamando a ação de violação dos direitos humanos que impediria o reagrupamento familiar. Aproximadamente 624 mil cubanos que vivem no exterior visitaram sua terra natal em 2019, dos quais 552.800 vieram dos Estados Unidos, disse Cuba.

Por causa da epidemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a ilha já perdeu neste ano boa parte de sua receita com o turismo, a principal fonte de moeda forte para a ilha. Graças à sua rede de saúde, Cuba conseguiu controlar a transmissão do novo coronavírus, mas enfrenta gargalos na importação de alimentos e combustível.

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