Terça-feira, 13 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Donald Trump elogia Bolsonaro e exalta a invasão ao Capitólio

Compartilhe esta notícia:

Ex-presidente subiu ao palco neste sábado, 10, durante a convenção republicana da Geórgia. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi entrevistado em um programa ao vivo de uma grande rede americana após quase três anos de aparições restritas a canais simpáticos, como os de propriedade do magnata Rupert Murdoch. Diante de uma plateia formada por eleitores republicanos e independentes com inclinação ao partido, em New Hampshire, Trump repetiu a mentira de que a eleição de 2020 foi fraudada, classificou o dia 6 de janeiro de 2021 — quando o Capitólio foi invadido por trumpistas radicais insuflados por ele — como um “bonito dia”, afirmou que a guerra na Ucrânia não teria começado se ele fosse presidente e citou o Brasil para defender o armamento da população como resposta a violência armada no país.

Política de armas no Brasil

A menção ao Brasil aconteceu após um apoiador na plateia questionar o que o ex-presidente pretendia fazer para defender o direito constitucional dos americanos de possuírem armas de fogo. Após defender uma posição armamentista, Trump foi indagado pela apresentadora da CNN Kaitlan Collins se ele não imporia restrições ao acesso a armas diante do aumento de ataques a tiro em massa, incluindo em escolas.

“O Brasil tem uma [política de armas] muito restritiva. [Os números de] homicídios eram incríveis. Entravam nas casas das pessoas e as matavam. Eles não tinham nenhuma proteção. O ex-presidente deles disse “vão lá e comprem armas”, e eles foram lá e compraram armas, e os números [de violência armada] caíram muito, porque eles tinham segurança”, afirmou Trump, também sem apresentar provas.

O presidente também afirmou que a culpa pelo aumento da violência armada não era das armas ou das munições, mas sim das pessoas por detrás delas, e defendeu responder ao aumento de ataques em escolas com o enrijecimento do controle, incluindo os professores na segurança — o que, para setores da direita americana, significa armar professores em sala de aula.

Isenção sobre a Ucrânia

No segundo bloco do debate mediado, Trump afirmou que a guerra na Ucrânia nunca teria acontecido se ele fosse presidente dos Estados Unidos e criticou a condução dos esforços pró-Ucrânia neste momento.

“Nós não temos munição para nós mesmos, nós estamos enviando [para Kiev] demais”, disse o ex-presidente, acrescentando: — Eu tenho que começar dizendo, e não importa mais, que se eu fosse presidente, isso nunca teria acontecido [a guerra na Ucrânia]. Até democratas admitem isso. Putin sabe, que isso nunca teria acontecido.

O ex-presidente americano também se recusou a declarar se deseja que a Ucrânia ou a Rússia vençam a guerra.

“Eu não penso em termos de ganhar ou perder. Penso em termos de solucionar”, declarou Trump ao canal CNN, em oposição à política republicana de apoiar Kiev. “Quero que todos parem de morrer. Eles estão morrendo. Russos e ucranianos. Quero que parem de morrer. E farei isso.”

Trump ainda acrescentou que vai conseguir solucionar a guerra em “24 horas”.

Alguns minutos antes, Trump insistiu que poderia deter a guerra que começou em fevereiro do ano passado ao negociar diretamente com o presidente russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodymyr Zelensky.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Colegas de George Santos, deputado brasileiro indiciado por 13 crimes nos Estados Unidos, pressionam para que ele renuncie
Abuso sexual ou estupro? Defesa vai alegar que Donald Trump foi condenado por acusação errada
https://www.osul.com.br/donald-trump-elogia-bolsonaro-e-exalta-a-invasao-ao-capitolio/ Donald Trump elogia Bolsonaro e exalta a invasão ao Capitólio 2023-05-11
Deixe seu comentário
Pode te interessar