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Geral Donald Trump insiste em dizer que o sistema eleitoral dos Estados Unidos está “sob ataque e cerco”

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A lei proíbe o presidente de conceder perdão presidencial a qualquer pessoa em troca de vantagens financeiras. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou na quarta-feira (2) um vídeo de 46 minutos, gravado na Casa Branca, no qual insiste em suas denúncias sem provas de fraude eleitoral na eleição presidencial nos EUA, vencida pelo democrata Joe Biden.

As afirmações de Trump contradizem as do procurador-geral William Barr, que um dia antes declarou que o Departamento de Justiça não encontrou provas de qualquer fraude que possa ter alterado o resultado da eleição presidencial dos EUA em 2020.

Tanto o Twitter como o Facebook colocaram alertas no vídeo de Trump. O Facebook acrescentou uma nota que diz que Biden é o vencedor da eleição.

Trump repetiu as acusações sem provas que a sua equipe de advogados tem feito e que têm fracassado sucessivamente nos tribunais dos estados decisivos, em especial o argumento de terem votado imigrantes e pessoas que “estão mortas há 25 anos”.

Alegações sem provas

Na gravação, que Trump chamou de “o discurso mais importante” de sua presidência, ele declara: “Estas eleições foram roubadas. Todos sabem disso.” Ele disse que houve uma “ação orquestrada” de declarar Biden como vencedor, sem apresentar qualquer prova.

O republicano, que teve a derrota certificada em todos os estados-chave, insistiu que a certificação dos resultados nesses estados tem de ser “adiada imediatamente” porque houve “milhões de votos emitidos de forma ilegal”, afirmação de novo sem base em provas.

“Ainda há tempo de sobra para certificar o vencedor correto da eleição”, disse Trump, em referência aparente à data de 14 de dezembro, quando o Colégio Eleitoral vai se reunir para oficializar a vitória de Biden.

O vídeo lança questões sobre até que ponto Trump pretende ir na sua campanha para tentar reverter a vitória de Biden. Aliados sugerem que ele poderá pressionar os republicanos no Congresso para não certificarem o resultado da votação no Colégio Eleitoral.

A recusa de Trump em reconhecer a derrota tem lhe custado o afastamento de vários líderes republicanos. Até mesmo o senador Mitch McConnell, líder do governo no Senado, que até aqui evitou se posicionar sobre as declarações de Trump, referiu-se esta semana à “nova administração” que assumirá no ano que vem.

Confiança

Trump, se recusou a dizer na quinta-feira (3) se tem confiança no procurador-geral Bill Barr, que contradisse publicamente suas afirmações de que a eleição de 3 de novembro foi marcada por fraude.

“Pergunte-me isso em algumas semanas a partir de agora”, disse Trump a repórteres na Casa Branca quando questionado se ele mantém a confiança em Barr.

Em entrevista esta semana à agência de notícias Associated Press, Barr disse que o Departamento de Justiça não encontrou evidências de fraude eleitoral significativa na eleição presidencial vencida pelo democrata Joe Biden.

“Até o momento, não vimos fraude em uma escala que pudesse ter efetuado um resultado diferente na eleição”, disse Barr.

Os comentários de Barr confirmaram as conclusões do Departamento de Segurança Interna, da inteligência dos EUA e de observadores independentes de que a eleição de 2020 foi, na linguagem dos funcionários do governo, “a mais segura da história americana”.

Questionado sobre as declarações de Barr, Trump disse que ele “não fez nada”.

“Ele não olhou”, disse Trump. “Eles não procuraram muito, o que é uma decepção, para ser honesto com você, porque é uma fraude maciça”.

Embora Trump tenha alegado repetidamente que a eleição foi marcada por fraude, ele não apresentou nenhuma evidência confiável e vários processos judiciais movidos por sua campanha foram rejeitados.

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https://www.osul.com.br/donald-trump-insiste-que-o-sistema-eleitoral-dos-estados-unidos-esta-sob-ataque-e-cerco/ Donald Trump insiste em dizer que o sistema eleitoral dos Estados Unidos está “sob ataque e cerco” 2020-12-04
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