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Brasil Dono diz que imóvel onde a Polícia Federal achou 51 milhões de reais foi cedido ao ex-ministro Geddel Vieira Lima

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Dinheiro encontrado em apartamento que pertenceria ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

O empresário Silvio Silveira confirmou à PF (Polícia Federal) que emprestou ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) o apartamento em que foram encontrados 51 milhões de reais armazenados em malas e caixas. Em depoimento, ele declarou que não sabia que o peemedebista vinha usando o imóvel como um “bunker” para guardar dinheiro. A fortuna foi a maior quantia em espécie já apreendida na história da PF.

Silveira se apresentou à PF e contou que Geddel pediu o apartamento para estocar pertences do pai, morto em janeiro de 2016. Os agentes demoraram aproximadamente 14 horas para conferir toda a quantia encontrada. O balanço final indicou que havia 42,6 milhões de reais e 2,68 milhões de dólares escondidos no apartamento. Geddel ainda não se manifestou sobre a origem do dinheiro atribuído a ele.

Segundo o delegado Daniel Justo Madruga, superintendente regional da PF na Bahia, os agentes ficaram “surpresos” com a descoberta de tanto dinheiro. De acordo com ele, os agentes esperavam encontrar documentos referentes ao ex-ministro no apartamento, localizado no segundo andar de um prédio na rua Barão de Loreto, em Salvador (BA), a um quilômetro da casa de Geddel. Madruga disse que há uma investigação em curso em Brasília para apurar se a origem do dinheiro é ou não lícita.

Geddel ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar em Salvador no dia 12 de julho. Ele foi preso no início daquele mês na Cui Bono?, um desdobramento da Operação Catilinárias, que é derivada da Lava-Jato e foi lançada em dezembro de 2015. Ela foi desencadeada a partir de um celular encontrado na casa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), então presidente da Câmara dos Deputados, que registrava uma troca de mensagens dele com Geddel, ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer (PMDB).

Segundo o Ministério Público Federal, Geddel, Cunha e o doleiro Lúcio Funaro, contando em alguns momentos com a participação de Fábio Ferreira Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, desviaram “de forma reiterada recursos públicos a fim de beneficiarem a si mesmos — por meio do recebimento de vantagens ilícitas — e a empresas e empresários brasileiros, por meio da liberação de créditos e/ou investimentos autorizados pela Caixa Econômica Federal em favor desses particulares”.

Destino do dinheiro

A maior parte do dinheiro, ainda que não de forma definitiva por enquanto, terá como destino um banco público – a Caixa ou o Banco do Brasil. Os dólares, por sua vez, serão armazenados pelo Banco Central. A PF explica que, em um primeiro momento, o dinheiro em espécie é tratado da mesma forma que todos os demais objetos, documentos, dispositivos eletrônicos, entre outros, que forem apreendidos em uma operação policial.

Após a busca, tudo o que foi retirado deve ser catalogado e lacrado, como os sacos exibidos pela polícia após a contagem dos valores ligados ao ex-ministro, e posteriormente registrado em um inventário, que passa a constar dos autos do processo. A partir desse momento, os valores são encaminhados às instituições bancárias para serem depositados em uma conta judicial, inacessíveis ao acusado. (Veja)

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