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Brasil Dos 26 corpos encontrados em Alcaçuz, 15 estavam decapitados

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Ao todo, até o momento, Itep já recolheu corpos de 26 presos em Alcaçuz (Foto: PM/Divulgação)

Dos 26 presos encontrados mortos nesse domingo (15) dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), 15 estavam decapitados. A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira (16) pela Sesed (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte). Dois dos presos mortos tiveram os corpo carbonizados. Segundo o Itep (Instituto Técnico-Científico de Perícia), o trabalho de identificação dos cadáveres pode demorar até um mês.

O Itep começou na tarde de hoje o trabalho de identificação dos corpos retirados da Penitenciária Estadual de Alcaçuz depois da rebelião que deixou pelo menos 26 mortos no fim de semana.

Segundo o Itep, os corpos estão em uma carreta-frigorífico no quartel da Polícia Militar e serão levados de quatro em quatro para o Instituto. Os primeiros já foram enviados na tarde desta segunda para a sede do Instituto, no bairro da Ribeira. Os peritos coletarão as impressões digitais dos mortos e farão exame de raio-x da face, que deve ajudar a identificar os detentos pela arcada dentária.

Depois que todos forem examinados, os dados coletados serão cruzados com o sistema de identificação do Instituto, que entrará em contato com as famílias dos presos conforme eles forem identificados.

Rebelião

Com 26 mortos, a rebelião na Penitenciária de Alcaçuz foi a mais violenta da história do Rio Grande do Norte.

O motim começou com uma briga entre presos dos pavilhões 4 e 5 por volta das 17h de sábado (14). De acordo com a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, homens em um carro se aproximaram do presídio antes da rebelião e jogaram armas por sobre o muro.

Segundo o governo, a briga estava restrita aos dois pavilhões. O pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo a Alcaçuz. Presos de facções criminosas diferentes ficam separados nas unidades.

De acordo com a Sejuc (Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania), os próprios presos desligaram a energia do local e, com isso, os bloqueadores de celulares deixaram de funcionar. Durante a madrugada, foram ouvidos tiros dentro da prisão e muita fumaça era vista no local.

Na manhã desse domingo, militares do Bope e do Choque, além do Grupo de Operações Especiais formado por agentes penitenciários, entraram em Alcaçuz com veículo blindado, vans e carros para acabar com rebelião. Ela foi controlada por volta das 7h20, mais de 14 horas depois do início.

Transferências de presos
O secretário de Justiça, Wallber Virgolino, disse que foram identificados pelo menos seis líderes da rebelião em Alcaçuz. Eles foram isolados dentro da unidade prisional e o secretário afirmou que vai pedir a transferência deles para presídios federais.

Além disso, Virgolino afirmou que pretende fazer uma grande transferência de presos de Alcaçuz para outras unidades prisionais do Estado. O objetivo, segundo ele, é separar duas facções: Sindicato do Crime e PCC. Ele classificou o local como “cenário de barbárie”.

Ainda de acordo com o secretário, a rebelião no Rio Grande do Norte não tem relação confirmada com os motins no Amazonas e em Roraima. “Não há confirmação de relação, mas com certeza as rebeliões naqueles presídios incentivaram o que aconteceu aqui.”

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https://www.osul.com.br/dos-26-corpos-encontrados-em-alcacuz-15-estavam-decapitados/ Dos 26 corpos encontrados em Alcaçuz, 15 estavam decapitados 2017-01-16
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