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Política Doze nomes integram lista de testemunhas que passarão à condição de investigados pela CPI da Covid

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Mesmo sem consenso entre os membros da cúpula da comissão, a relação vai incluir o nome do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A lista de investigados da CPI da Covid, a ser divulgada nesta sexta-feira (18) pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), já tem 12 nomes. Esses nomes saem da condição de testemunhas e passam à de investigados.

Isso permitirá aprofundar medidas para investigá-los, como quebras de sigilos e operações de busca e apreensão.

Mesmo sem consenso entre os membros da cúpula da comissão, a relação vai incluir o nome do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por decisão do relator, senador Renan Calheiros.

A justificativa é que o atual ministro, em conversa com a direção da Organização Mundial da Saúde, teria tratado de cloroquina e tratamento com drogas de eficácia não comprovada.

São os seguintes os que passarão a ser classificados como investigados:

— Marcelo Queiroga (ministro da Saúde)

— Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde)

— Ernesto Araújo (ex-ministro de Relações Exteriores)

— Fábio Wajngarten (ex-secretário de Comunicação Social)

— Mayra Pinheiro (secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde)

— Nise Yamaguchi (médica defensora da cloroquina)

— Paolo Zanotto (médico defensor da cloroquina)

— Carlos Wizard (empresário que aconselhou Pazuello)

— Arthur Weintraub (ex-assessor especial da Presidência da República)

— Francieli Fantinato (coordenadora do Programa Nacional de Imunização)

— Marcellus Campêlo (ex-secretário de Saúde do Amazonas)

— Elcio Franco (ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde).

Condução coercitiva

A sessão da CPI da Covid desta quinta-feira (17) do Senado Federal foi adiada após advogados de Carlos Wizard procurarem a comissão para tentar marcar uma nova data. O pedido foi ignorado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que afirmou ser uma “falta de respeito” a atitude do empresário, que está nos Estados Unidos.

“Hoje, às 7h, a secretaria recebeu pedido dos advogados de Carlos Wizard para uma audiência com esta presidência para tratar de redesignação da data mais adequada dentro dos trabalhos desta Comissão Parlamentar de Inquérito. É uma brincadeira dele, né?”, questionou o senador.

Ele então pediu a condução coercitiva do empresário para depor na CPI e a apreensão do seu passaporte quando este regressar ao Brasil. O documento só será devolvido depois que Wizard comparecer à comissão.

“Oficiaremos um juiz federal para que requisite à autoridade policial a apresentação da testemunha faltosa ou determinar que seja conduzido por oficial de justiça, o qual poderá solicitar o auxílio da força pública. Para além dessas medidas, diante da ausência do depoente, determino que seja oficiada a justiça federal para que o passaporte do senhor Carlos Wizard seja imediatamente retido pela Polícia Federal tão logo ele ingresse em território nacional e somente lhe seja devolvido após a prestação de seu depoimento diante desta comissão”, disse ele.

Aziz justificou que Wizard foi devidamente intimado para depor por diversos meios, tais como e-mail, telefone e via postal. O parlamentar disse que a CPI da Covid tratará o empresário da mesma forma que qualquer outro que se recusar a comparecer para depor.

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