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Política Duas semanas após entrar em funcionamento, o aplicativo de votação nas prévias presidenciais do PSDB ainda enfrenta dificuldade para conquistar adesão

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Instabilidade no aplicativo para registro de votos atrasa o resultado. (Foto: Reprodução)

Duas semanas após entrar em funcionamento, o aplicativo de votação nas prévias presidenciais do PSDB ainda enfrenta dificuldade para conquistar adesão no tucanato. A escolha do indicado da sigla para concorrer à presidência da República será em 21 de novembro, e até agora 6.547 filiados se cadastraram.

O partido trabalha com a estimativa de que até 40 mil tucanos devem se inscrever e aposta num salto nos cadastros na reta final. Oficialmente, o PSDB contabiliza cerca de 1,3 milhão de filiados, mas 618 mil são ativos, ou seja, tiveram alguma atividade com o partido nos últimos cinco anos. As últimas prévias feitas pelo partido em São Paulo, em 2018, registraram a participação de 15 mil tucanos – o partido calcula ter 300 mil filiados no estado atualmente.

O aplicativo é motivo de discórdia na disputa. As críticas inicialmente partiram dos apoiadores do governador de São Paulo, João Doria. Um dos motivos foi o fato de que o sistema foi desenvolvido por uma fundação ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Interlocutores ligados à direção do partido afirmam que embora os desenvolvedores do partido sejam gaúchos, como o governador Eduardo Leite, aqueles que testam sua eficácia e tentam encontrar falhas estão em São Paulo. O partido contratou a empresa Kryptos, especializada em tecnologia, para fazer uma auditoria, além da fundação de apoio à Universidade de São Paulo, que presta consultoria na área de segurança. A Kryptos também ficará responsável pela proteção do aplicativo de possíveis invasores e hackers.

Maior participação

Embora o grupo paulista tenha levantado desconfianças, o ranking de inscritos no aplicativo aponta larga vantagem para os paulistas. Atualmente, 59,8% dos cadastros foram feitos em São Paulo. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar com 9% dos inscritos, seguido de Minas Gerais, que tem 7,5%.

Aliado de Doria, o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, ressalta que a campanha de Doria está pautada no uso do aplicativo, mas ressalta que aguarda análise da Kryptos para garantir a segurança da votação.

“Acreditamos que seja imperioso um modelo que respalde a participação de todos no processo eleitoral com a maior transparência possível. Temos confiança que todos os itens de segurança cibernética estarão postos no aplicativo para uma votação segura.”

De acordo com as regras das prévias, militantes e vereadores votarão por meio do sistema que exige reconhecimento facial. Um outro grupo, porém, formado por deputados, prefeitos e governadores votará em urnas eletrônicas num evento em Brasília.

Outras prévias do PSDB tiveram polêmicas com a votação. Em 2016, quando Doria venceu o então vereador Andrea Matarazzo e o então deputado Ricardo Tripoli para ser o candidato à prefeitura de São Paulo, houve até briga durante a votação no bairro Tatuapé, na Zona Leste da capital paulista. Uma urna foi quebrada e a polícia foi chamada.

Dois anos depois, quando Doria derrotou o cientista político Luiz Felipe d’Avila e o então senador José Aníbal e o secretário Floriano Pesaro para o governo do estado, equipes dos candidatos derrotados reclamaram do uso de cédulas de papel e de inconsistências no cadastro dos aptos a participar. As informações são do jornal O Globo.

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