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Brasil Ex-diretor da Petrobras diz ao juiz Sérgio Moro que está disposto a devolver 20 milhões de euros recebidos como propina

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Renato Duque ocupou a direção de serviços entre 2003 e 2012. (Foto: Reprodução de vídeo)

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque afirmou ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na primeira instância, que está disposto a devolver 20 milhões de euros, que recebeu como propina. O dinheiro, segundo ele, está em duas contas no exterior. “Gostaria novamente de enfatizar meu interesse de assinar uma repatriação que for necessário para que esse dinheiro venha e volte aí pra quem de direito”, disse Duque.

A afirmação faz parte do interrogatório de sexta-feira (5) – a primeira vez que ele falou sobre o esquema de corrupção descoberto na Petrobras. O ex-diretor de Serviços da Petrobras foi ouvido pelo juiz Sérgio Moro em uma ação que apura se o ex-ministro Antonio Palocci recebeu propina para atuar a favor da Odebrecht. A denúncia trata de pagamentos feitos para beneficiar a empresa SeteBrasil, que fechou contratos com a Petrobras para a construção de 21 sondas de perfuração no pré-sal.

Como réu neste processo, ele havia ficado em silêncio durante interrogatório realizado em 17 de abril e pediu para ser interrogado novamente pelo juiz.

Além deste 20 milhões de euros, Duque também se comprometeu a devolver valores que estão em uma terceira conta no exterior. Contudo, não mencionou o valor. De acordo com o ex-diretor, estas são as únicas contas que ele possui fora do país.

Duque afirmou que há uma acusação de que ele tenha movimentado dinheiro no exterior já com a Lava Jato em andamento e que isso foi colocado como uma falta de respeito à operação. O ex-diretor confirmou que houve a movimentação, mas negou desrespeito. Disse que o banco exigiu esta operação.

“O banco exigiu que esta dinheiro fosse tirado (…) Banco na Suíça. Então, em função desta exigência, que houve a transferência. Para deixar claro que não houve intenção de esconder”. Duque já foi condenado a mais de 50 anos de prisão em quatro ações da Lava-Jato e é réu em pelo menos outros seis processos decorrentes da operação que estão em andamento na 13ª Vara Federal de Curitiba. (AG)

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