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Brasil Durante pronunciamento em Brasília, o autodeclarado presidente interino da Venezuela disse que o seu país vive um dilema entre a ditadura e a democracia

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Juan Guaidó, presidente interino autoproclamado da Venezuela. (Foto: EBC)

Em pronunciamento ao lado do presidente Jair Bolsonaro na tarde dessa quinta-feira, o líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó afirmou que no regime de Caracas não há um dilema entre guerra e paz, mas sim entre ditadura e democracia. “Há, também, uma luta entre a miséria e a morte de nossa gente”, acrescentou o parlamentar de 35 anos.

Autodeclarado presidente interino da Venezuela, em oposição a Nicolás Maduro, ele havia desembarcado em Brasília na noite de quarta-feira. Depois de um breve encontro com Bolsonaro no Palácio do Planalto, declarou que a visita à capital brasileira marca um momento importante na história do continente: “Sem dúvida, trata-se de um novo começo de relacionamento positivo entre Venezuela, Brasil e região”.

Em seu discurso, Bolsonaro chamou Guaidó de “irmão” e de “esperança” e disse que o Brasil não poupará esforços, dentro dos princípios da legalidade, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela. Isso só será possível através de eleições limpas e confiáveis”, disse.

O presidente brasileiro, que precisou de tradução simultânea para acompanhar o discurso do colega em espanhol, salientou que Guaidó poderá contar com o Brasil para atravessar a atual crise econômica e ressaltou que continuará apoiando as resoluções do Grupo de Lima (Peru), fórum formado por 14 países das Américas.

O líder venezuelano mencionou a relação comercial entre os dois países que, segundo ele, chegou a US$ 5 bilhões e hoje é de US$ 200 milhões. Ele disse ainda que, para a recuperação econômica do país, a Venezuela precisa reconquistar a democracia por meio de eleições livres.

“A crise é produto da corrupção, do ataque dos direitos humanos na Venezuela, ataque à industria privada”, afirmou. Ele citou, ainda, a grande quantidade de venezuelanos que deixou o país em meio à crise e disse que o caminho é a volta para casa.

Ao lado de Bolsonaro, Guaidó disse que continua lutando para que chegue ao seu país a ajuda humanitária que está sendo coordenada pelo Brasil com a ajuda dos Estados Unidos.

Crítica ao PT

O brasileiro aproveitou o discurso para voltar a fazer ataques aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. Segundo ele, os seu antecessores foram, em parte, “responsáveis pelo que vem acontecendo na Venezuela hoje em dia”.

“O povo se mirou no que acontecia negativamente em seu país e resolveu dar um ponto final ao populismo e demagogia barata, que leva à situação que seu país se encontra. Essa esquerda gosta tanto de pobres que o acabou multiplicando”, criticou. ​

Segundo ele, a democracia e a liberdade devem ser sempre tratadas “com carinho” e “vigiadas”. Ele terminou o discurso agradecendo Guaidó por confiar no povo brasileiro. “Conte conosco. Deus é brasileiro e venezuelano”, afirmou.

Guaidó deixará o Brasil nesta sexta-feira, rumo ao Paraguai, para uma escala em seu périplo pelo continente. O plano do oposicionista é retornar à Venezuela na segunda-feira.

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