Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

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Política Eduardo Bolsonaro critica seu próprio partido, após ter mandato cassado: “Cara de partido de centrão”

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Eduardo declarou que, caso o partido não tome providências, isso poderia comprometer sua identidade política. (Foto: Reprodução)

Após ter o mandato cassado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez críticas ao próprio partido em um vídeo publicado nas redes sociais. O ex-deputado afirmou que integrantes do PL contribuíram para a decisão e também criticou o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Eduardo fez duras críticas ao deputado Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP), que assinou os dois atos que cassaram os mandatos dele e de Alexandre Ramagem (PL-RJ). Segundo ele, a vaga ocupada por Rodrigues como suplente da Mesa foi indicação do próprio partido.

“Ele foi indicado, lá atrás, pelo PL, lamentavelmente, poderia ter colocado pessoas muito mais honradas. Mas enfim, esse tipo de coisa aí acontece”, afirmou.

Eduardo cobrou que ele seja substituído. Em julho, Rodrigues chegou a ter a expulsão do PL anunciada após elogiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas a sigla voltou atrás da decisão depois.

“Eu estou inclusive para perguntar aqui aos estudiosos, aos regimentalistas da Casa, se é possível a troca desse deputado, já que ele tá ocupando uma cadeira que foi indicação do PL dentro da Mesa. Isso seria um mínimo a ser feito, mas tem que ver a viabilidade disso também”, disse.

Críticas 

Eduardo declarou que, caso o partido não tome providências, isso poderia comprometer sua identidade política.

“Havendo a possibilidade de você trocar o deputado Antônio Carlos Rodrigues por outro, por uma pessoa honrada, se o PL não fizer isso, vai deteriorando essa questão do partido realmente ser um partido de direita”, disse.

“Se o PL tiver poder para fazer algo e não fizer, outro partido vai preencher essa lacuna”, disse.

Em outro trecho, reforçou o tom crítico:

“Quando o PL não consegue, né, riscar o chão, ele vai se transformando em qualquer coisa, menos um partido político. Ele vai ficando com aquela cara mais de um partido de centrão (…) Como é que você vai dizer que o partido luta pela liberdade quando um cara de dentro do partido volta para cassação de um perseguido político?”

Eduardo também reclamou do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pela negativa em aceitar que ele se tornasse líder da minoria após a deputada Caroline de Toni (PL-SC) renunciar ao posto, em setembro.

“Carol De Toni era líder da minoria, abriu mão, eu entrei no lugar dela. E o Hugo Motta não reconheceu”, disse.

Eduardo argumentou que a decisão teve impacto direto no registro de suas ausências.

“Eu só estou sendo cassado porque o Hugo Motta, de maneira inédita, não aceitou que eu virasse líder da minoria”, afirmou.

Ele ainda disse que Motta é um “instrumento” de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF):

“O Hugo Motta é apenas um instrumento do ditador Alexandre de Moraes, que o pressiona através da ameaça de prisão do seu pai, que é um prefeito de uma cidade do interior da Paraíba.” (Com informações do portal NSC Total)

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