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Política Eduardo Bolsonaro se isola nos Estados Unidos e diz manter seu nome à Presidência da República

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Eduardo está nos EUA desde o fim de fevereiro e enfrenta no momento um processo no Conselho de Ética da Câmara. (Foto: Reprodução)

Seis meses depois de se mudar para os Estados Unidos para articular sanções contra o Judiciário e o governo do Brasil, o deputado Eduardo Bolsonaro estuda a possibilidade de trocar de partido para concorrer à Presidência em 2026, em meio ao isolamento por parte de colegas do centrão e do próprio partido, o PL.

Aliados dizem que Eduardo já está discutindo uma possível migração com algumas legendas. O argumento principal, afirmam eles, é que o deputado consegue puxar mais votos “do que muitos governadores”. Eles calculam que seria possível atrair cerca de 30 parlamentares, entre deputados e senadores, para o novo partido.

Mas esse cenário é considerado praticamente impossível por colegas na Câmara e no Senado.

A leitura de parte da classe política é que o “fator Eduardo” ficou muito pesado — especialmente na semana passada, quando, em um período de 48 horas, o governo Lula viu consolidar uma mudança de cenário em relação ao humor do eleitor.

No domingo (21), a população foi às ruas protestar contra os projetos de blindagem de parlamentares e anistia; na terça seguinte (23), o presidente norte-americano, Donald Trump, fez um gesto em direção a Lula na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidos).

No meio-tempo, o governo dos EUA aplicou uma sanção contra a mulher do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o que provocou a ira de ministro da corte e profundo incômodo de caciques do centrão.

Para uma ala política, o resultado desse combo é que o”fator Eduardo” virou um passivo caro. O deputado foi a principal liderança da direita ao longo do ano e orientou o caminho do grupo em direção ao já considerado fracassado projeto da anistia, o que travou a pauta do Congresso em 2025.

Integrantes do PL reconhecem, em conversas reservadas, que houve uma escalada no tom ao longo de 2025 e que, a partir da mudança para os EUA, Eduardo deu vazão à sua versão mais extremista.

Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) se reuniu com Eduardo na semana passada durante uma hora e meia em Miami (EUA). Na conversa, pediu “moderação”, mas ouviu que uma mudança de rota não estava nos planos do parlamentar autoexilado, segundo apurou a reportagem.

Um deputado do PL que conversa com Eduardo com alguma frequência diz não acreditar na candidatura a presidente. Ele projeta que o centrão e o STF tomarão providências para barrar uma chapa antes mesmo de ela se formar se o nome de Eduardo Bolsonaro aparecer.

Este parlamentar ressalta que Eduardo pode ajudar a direita se parar de minar pré-candidatos da oposição. Ele diz que Tarcísio de Freitas (Republicanos) ouviu tantas acusações de ser traidor que hoje dá declarações sobre tentar outro mandato como governador de São Paulo.

A possibilidade de Eduardo sair do PL surgiu antes mesmo de o deputado mudar para os Estados Unidos. Parlamentares que foram eleitos com seu apoio foram comunicados sobre possível filiação ao Novo — hoje, a alternativa está fora de cogitação. (Com informações da colunista Letícia Casado, do portal UOL)

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