Sábado, 25 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de novembro de 2015
Nos últimos dias, tem se fortalecido entre a bancada do PSDB a tese de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não abrirá processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
Conforme o jornal O Estado de S. Paulo, Cunha já pediu que os tucanos substituam dois deputados da legenda que integram o Conselho de Ética. São eles Nelson Marchezan Júnior (RS) e Betinho Gomes (PE), por terem sinalizado intenção de votar pela cassação do mandato do congressista.
“Cunha precisa do PT e os petistas também dependem dele, então não faz sentido aceitarmos que ele continue no comando da Casa”, ressaltou uma fonte ligada à cúpula do PSDB no Parlamento.
A maioria dos tucanos avalia que a sigla se desgastará perante a opinião pública se não defender com mais ênfase a saída imediata de Cunha da presidência da casa. Um grupo da legenda quer antecipar a reunião da Executiva do PSDB, a fim de definir uma deliberação formal sobre o assunto. “Por enquanto, o econtro está marcado para o dia 26 de novembro”, informou um membro da sigla. (AE)