Sábado, 25 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de agosto de 2019
Durante a abertura dos trabalhos de elaboração da proposta de Orçamento 2020, na manhã desta segunda-feira (5), no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), o governador Eduardo Leite (PSDB) classificou como uma “missão extremamente difícil” a promessa de campanha de colocar em dia os salários do funcionalismo estadual até o final do ano. Mas ressaltou que a promessa “não é impossível”, e que o governo desenvolve uma série de ações para gerar receitas extraordinárias que permitam a regularização mesmo que a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) não ocorra neste segundo semestre.
O governador elencou quatro diferentes passivos deixados pela administração de José Ivo Sartori que teriam impactado negativamente as projeções iniciais sobre a disponibilidade de recursos para 2019. Conforme Leite, eles somam R$4 bilhões: “Arcamos com a quase totalidade da folha de dezembro, com o 13º dos servidores e com o fato de que receitas previstas para janeiro foram antecipadas para dezembro. Fora o passivo da saúde. São R$ 4 bilhões do orçamento deste ano com despesas do passado. Isso torna especialmente difícil esta missão (pagar em dia), mas não impossível”, completou.