Sábado, 08 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de julho de 2022
Pré-candidato ao Palácio Piratini, o ex-governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) informou nesta quarta-feira (13) que sua campanha de reeleição terá o apoio do partido União Brasil. A manifestação foi feita por meio das redes sociais. Segundo ele, a legenda “soma forças a um projeto que busca diálogo e convergência, com ataque somente aos problemas do Rio Grande do Sul”.
O tucano ainda espera contar, em sua campanha para reeleição, com o engajamento do Cidadania, PSD (que deve indicar Ana Amélia Lemos como candidata ao Senado na chapa de Eduardo Leite ao comando do Executivo) e MDB.
Vale lembrar que Eduardo Leite renunciou ao governo do Estado no final de março, sendo substituído pelo então vice, o também tucano Ranolfo Vieira Júnior. O objetivo era se dedicar ao plano de concorrer ao Palácio do Planalto. As tratativas não avançaram e ele acabou optando por um “plano B”: disputar a reeleição para o comando do Executivo.
Impasse entre os emedebistas gaúchos
No xadrez político do momento, a adesão do MDB à chapa de Eduardo Leite ainda é motivo de um impasse que só deve ser solucionado em convenção partidária no dia 31 deste mês. A sigla decidirá por candidato próprio ao governo gaúcho (o deputado estadual Gabriel Souza) ou dobradinha com o tucano (tendo Souza como vice).
A segunda opção faz parte das condições impostas pelo PSDB para apoiar nacionalmente a emedebista Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, na disputa pela Presidência da República. Ela tem se apresentado publicamente como uma alternativa à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no que se convenciono chamar de “terceira via”.
De acordo com fontes ligadas a esse contexto de indefinição, a ideia de aliança com o PSDB no Rio Grande do Sul ainda é alvo de resistência por parte de líderes internos do MDB gaúcho, inclusive por parte de veteranos como o ex-governador José Ivo Sartori (2015-2018). Esse grupo defende que seja mantida a tradição da sigla em apresentar candidatos próprios à chefia do Executivo estadual.
Pré-candidatos ao Palácio Piratini
As legendas podem mudar suas respectivas indicações de postulantes ao governo gaúcho até o dia 5 de agosto (prazo para realização das convenções partidárias). Até o momento, são considerados pré-candidatos nas eleições de 2 de outubro (e do dia 30 do mesmo mês, se houver necessidade de um segundo turno) os seguintes nomes, em ordem alfabética:
– Beto Albuquerque (PSB).
– Edegar Pretto (PT).
– Eduardo Leite (PSDB).
– Gabriel Souza (MDB).
– Luis Carlos Heinze (PP).
– Onyx Lorenzoni (PL).
– Pedro Ruas (Psol).
– Rejane de Oliveira (PSTU).
– Ricardo Jobim (Novo).
– Roberto Argenta (PSC).
– Vieira da Cunha (PDT).
(Marcello Campos)
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