Quinta-feira, 06 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de abril de 2019
Neste sábado (27), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assinou uma carta em apoio à Reforma da Previdência em conjunto com outros chefes do Executivo dos estados da região Sul e Sudeste. O grupo se reuniu às 9h para o segundo encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. O documento assinado pelos governadores defende que a aprovação é essencial para combater o déficit fiscal, recuperar a confiança de investidores, gerar empregos e combater privilégios.
Segundo Leite, “a aprovação da Reforma da Previdência ajudará a economia do Brasil, pois permitirá a retomada da confiança dos investidores”. O governador gaúcho ainda afirmou que é importante que se mantenha na Reforma o impacto positivo para os Estados, estimado em R$ 350 bilhões nos próximos 10 anos. “Esse é um ponto fundamental”, ressaltou.
Outra questão levantada pelo chefe do executivo gaúcho é o impacto dos militares. “A associação dos militares dos Estados aos federais precisa ser feita sem comprometer as condições dos Estados, porque na fórmula que se apresenta poderia significar a redução das alíquotas nos níveis estaduais, o que não faria sentido no atual quadro das finanças”, acrescentou.
Além da carta, os governadores ainda assinaram um compromisso para integrar as políticas públicas, visando trabalhar em conjunto nas pautas de interesse comum, como as medidas de apoio da União aos Estados, Lei Kandir, precatórios, securitização das dívidas estaduais, Reforma Tributária e o Regime de Recuperação Fiscal, uma das prioridades do governo gaúcho.
Além de Leite, no encontro estavam João Dória, governador de São Paulo, Romeu Zema, de Minas Gerais, Renato Casagrande, do Espírito Santo, e Carlos Moisés, de Santa Catarina. Rio de Janeiro e Paraná foram representados pelos vice-governadores Cláudio Castro e Darci Piana, respectivamente. O governador gaúcho ainda frisou a importância de reuniões entre os governadores. “Encontros como esse são a prova de que nós podemos trabalhar unidos, com os Estados identificando as boas práticas e os desafios para articularmos ações concatenadas. Dessa forma será possível ajudarmos não apenas os Estados em relação ao quadro fiscal, mas no desenvolvimento do Brasil, melhorando a qualidade de vida das nossas populações”, finalizou.