Domingo, 20 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Com algumas surpresas e arranjos necessários para garantir apoio político na Assembleia Legislativa, o futuro governador, Eduardo Leite, concluiu a montagem da equipe que governará o Estado. Sob as suas ordens, naturalmente. Isso ele deixou claro.
A encrenca da gestão penitenciária
Desde que os gestores descobriram que criando uma secretaria penitenciária teriam a quem culpar pela caótica situação do setor, vários governadores tomaram esse rumo. Com Eduardo Leite não foi diferente. Porém, o caso gaúcho é diferente, e a Susepe, que estava na mesma hierarquia da Policia Civil, Brigada Militar e Instituto de Perícias, sob o guarda-chuva da Secretaria de Segurança, subitamente foi alçada a secretaria de Estado. O desconforto foi enorme. Para remediar o estrato, o secretário da segurança acumulará as funções de secretário de gestão penitenciária. O que aumenta ainda mais o risco de Ranolfo Vieira ser fritado no futuro, mesmo sendo o vice-governador eleito.
A questão penitenciária
O problema do setor penitenciário tem muito a ver com o sucesso das ações da Polícia Civil e Brigada Militar. Se, no início do governo Sartori havia 29 mil presos, ao seu final a população penitenciária saltou para 41 mil presos. Assim, faltam vagas em presídios.
A cota do PTB
Ronaldo Nogueira, ex-ministro do Trabalho, e o nome que seria indicado para a Secretaria estadual do Trabalho, esperava por uma resposta de Brasília, que chegou ontem. Veio do futuro chefe da Casa civil, Onyx Lorenzoni, que convidou-o a assumir a presidência da Funasa. A Funasa é um órgão gigantesco. Nogueira vai gerir um orçamento anual de R$ 1,7 bilhão. Terá 6.483 servidores, 698 cargos comissionados e superintendências em 27 Estados. Com isso, Regina Fortunati, que não conseguiu se reeleger pra a Assembleia Legislativa, assume a pasta do Trabalho.
DEM contemplado
Rapidamente o futuro governador encontrou espaço pra o DEM no governo. Rodrigo Lorenzoni será o secretário do Turismo e Articulação e Apoio aos Municípios. Como se sabe, Rodrigo é filho do ministro Onyx Lorenzoni, sendo suplente da coligação PSL-DEM.
Novo tenta deter a farra da URV
Uma ação popular foi ajuizada ontem pelos deputados eleitos pelo Partido Novo no Estado, Fabio Ostermann e Giuseppe Riesgo, para suspender o pagamento das URVs a servidores públicos. O Tribunal de Contas do Estado decidiu pagar R$ 278 milhões aos seus servidores, e a Assembleia quer pagar R$ 200 milhões, tudo a título de pendências da imortal URV.
PP ganha um deputado
O ex-prefeito de Sentinela do Sul Marcos Vinicius de Almeida, que já presidiu a Famurs, assumirá uma cadeira na Assembleia Legislativa. Como o deputado estadual Dirceu Francisconi (PTB) será secretário, Marcus Vinícius de Almeida assumirá no Legislativo.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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