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Política Eduardo “vai ajudar a matar o pai” se lançar candidatura contra a vontade de Bolsonaro, diz o presidente do partido bolsonarista

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Valdemar defende anistia ampla e fala em acatar decisões do STF, mas sem obrigação de aceitá-las. (Foto: Reprodução)

Presidente nacional do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto evita assegurar que Tarcísio de Freitas (Republicanos) será o candidato à Presidência escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além de insistir na candidatura do próprio Bolsonaro, Valdemar afirma que o ex-presidente “é imprevisível”, a exemplo do que fez ao lançar Tarcísio candidato a governador de São Paulo. O presidente do PL diz ter ouvido outros nomes de Bolsonaro e que não se surpreenderá se o escolhido for o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).

Ele afirma ainda que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) obedecerá a escolha de Bolsonaro. “Não acredito que ele brigue com o pai. Vai ajudar a matar o pai de vez?”, afirma Valdemar, sobre a possibilidade de Eduardo fincar pé em sua própria candidatura por outro partido.

Sobre a tramitação da proposta para redução de pena dos participantes de atos golpistas, Valdemar defende não só a anistia, mas a elegibilidade do ex-presidente. “Bolsonaro tem que ser candidato. O Lula não foi?”

Em entrevista à Folha, ele afirma que o principal palco dessa disputa será o Senado e que o PL poderá se valer da única arma de que dispõe: obstrução. “Temos número para parar o Senado.”

1) O presidente da Câmara, Hugo Motta, diz que não há votos para a anistia e sugeriu uma redução de penas. O PL apoia isso?

Não. Queremos o Bolsonaro [livre]. É o que o partido quer. Acho que o que o [presidente dos EUA Donald] Trump está esperando é a aprovação da anistia. O Bolsonaro tem que ser candidato. Você imaginava que o Lula seria candidato? Ninguém. Hugo precisa tirar isso da frente, está atrapalhando a vida dele.

2) O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que não vota uma anistia ampla.

Temos uma arma. A única coisa que podemos fazer, dentro da lei, é a obstrução. E temos número para parar o Senado. Não queremos, porque prejudica o país, mas temos 45 senadores para isso.

3) O sr. falou do presidente Donald Trump. Dependendo do resultado, ele deve adotar sanções mais rígidas contra o Brasil?

O governo brasileiro tem que ir lá negociar. Não pode fechar as portas para os EUA. É a nação mais forte do mundo.

4) Acha que o Lula está muito afrontoso com os Estados Unidos?

Muito. Um erro. Se eu sou o Lula, eu ia lá falar com o Trump. Trump, me ajuda a acabar com a miséria do meu país? Você quer o quê?

5) O Lula rebate que um país não pode interferir no julgamento da Justiça no Brasil.

A nossa desgraça é o Supremo ter apoio do governo. É isso que mata a gente. Se não, eles não estariam procedendo assim. Temos que acatar as decisões, mas não somos obrigados a aceitar.

6) O presidente do PP, Ciro Nogueira, disse que Bolsonaro entende que não poderá ser candidato e que o melhor nome é Tarcísio. O sr. concorda?

Quem vai indicar é o Bolsonaro. O Bolsonaro era presidente e falou: “sabe o que estou pensando para São Paulo? O Tarcísio”. Falei: “excelente ministro, mas não fez uma obra que marcasse a presença dele lá, não é de lá, não vota lá, não mora lá!” Falei: “Bolsonaro, sei que você não tem um parafuso a menos, mas você não está batendo bem”. O Bolsonaro insistiu: “vamos estudar isso aí”. Depois dessa, ele pode vir com outra surpresa [para a Presidência]. Não duvido.

7) O Eduardo vai obedecer e apoiar quem for indicado pelo pai?
Ele tem que obedecer porque os votos que ele tem são por causa do pai, não são por causa dele.

8) O Eduardo tem falado em sair do PL e disputar a Presidência por outro partido.

Ele estava nervoso. Não acredito que brigue com o pai dele… Vai ajudar a matar o pai de vez? Porque o que o Bolsonaro está passando… Nossa Senhora.

9) Mas o Eduardo atacou o Tarcísio, o pai até pediu para ele parar.
Bateu, né? Mas o Eduardo é muito novo. E ele está numa situação difícil. Ele não queria estar lá. Tá certo que os Estados Unidos são um país muito bom e tudo, mas o cara não ter perspectiva de voltar para cá é duro. Ele tinha uma eleição garantida para o Senado em São Paulo. Ele é tão novo. (Com informações da Folha de S.Paulo)

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