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Por Redação O Sul | 3 de janeiro de 2016
O mais forte ciclo do El Niño registrado até o momento deverá aumentar os riscos de fome e doenças para milhões de pessoas em 2016, alertaram organizações humanitárias. Segundo previsões, o fenômeno deverá exacerbar secas em algumas áreas e acentuar inundações em outras.
Algumas das zonas mais afetadas estão no continente africano, onde a escassez de comida poderá atingir o pico em fevereiro. Partes do Caribe e das américas Central e do Sul serão atingidas nos próximos seis meses.
Meteorologistas descreveram o El Niño como um fenômeno que envolve o aquecimento incomum das águas do oceano Pacífico. As causas são pouco conhecidas. Após analisar imagens de satélite, a Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) comunicou que a anomalia de 2015-2016 poderá ser comparada ao chamado “fenômeno monstruoso” registrado há 18 anos.
O especialista em clima do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa William Patzert declarou que as duas ocorrências são parecidas. “As anomalias de 1982-1983 e 1997-1998 foram as maiores do Século 20. Agora, vemos uma repetição”, explicou.
As secas e inundações preocupam as agências humanitárias, pois 31 milhões de pessoas correm risco de fome na África, principalmente na Etiópia. (BBC)