Domingo, 05 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de outubro de 2025
A incorporadora Lotisa está desenhando o próximo arranha-céu de Balneário Camboriú (SC), com 340 metros de altura e mais de 100 andares. O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2026, com investimento de R$ 1 bilhão. Quando pronto, este será o segundo prédio mais alto do Brasil.
Demanda suficiente
Há convicção de que existe demanda suficiente. “Não considero que Balneário tenha tantos empreendimentos assim. Quando se lança esses projetos, há muita exposição. Mas em número de unidades, não são muitos apartamentos”, contou o fundador e presidente da Lotisa, Fabio Inthurn.
Crescimento da região
Engenheiro de formação, Inthurn decidiu largar um cargo público há duas décadas, quando percebeu que o crescimento da região iria demandar a construção de mais moradias. Fundou a Lotisa, em Itajaí (SC). De lá para cá, foram 1,6 mil moradias entregues.
Com o novo arranha-céu, a Lotisa pretende atrair o público que mora fora de Balneário e que visita a cidade com frequência. “É o morador híbrido. Ele trabalha numa fazenda no Centro-Oeste ou na Faria Lima e gosta de passar o fim de semana em Balneário.”
Segurança
Outro diferencial é a segurança, disse. “A pessoa pode sair na rua com seu Rolex no braço e não vai ser assaltada. Ela não precisa ter carro blindado. Isso não tem preço. Ou melhor, tem preço: que é o valor do metro quadrado (R$ 40 mil a R$ 50 mil)”, falou. O residencial terá 160 apartamentos, cada um com mais de 200 metros quadrados e quatro suítes. Cada unidade deve sair por ao menos R$ 9 milhões. A previsão é de R$ 1,7 bilhão em vendas.
Perto da praia
A arquitetura está sobre a prancheta do escritório Aflalo Gasperini. A obra foi encomendada para a gigante canadense WSG. Quem também participa do projeto é a BSP, braço de mercado imobiliário do Bradesco. A BSP cedeu o terreno onde ficava uma agência bancária. Já a Lotisa comprou outros terrenos nos arredores para compor o projeto, que ficará na Avenida Brasil, a 200 metros da praia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.