Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 26 de novembro de 2015
Preso nessa quarta-feira no âmbito da Operação Lava-Jato, o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, foi acusado pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró de ter pago propina ao senador Fernando Collor (PTB-AL). Para evitar essas acusações, tentou corromper Cerveró, apontou a PGR (Procuradoria-Geral da República).
Segundo o pedido de prisão da PGR, Cerveró relatou pagamento de vantagem indevida ao senador Fernando Collor, no âmbito de contrato de embandeiramento de 120 postos de combustíveis em São Paulo, que pertenciam conjuntamente ao Banco BTG Pactual e a empresa denominada Grupo Santiago.
Esteves teve acesso a documento sigiloso saído da cela de Cerveró, referentes à sua delação premiada, quando teria tomado conhecimento das acusações. Esse foi um dos motivos para o pedido de prisão do banqueiro pela Procuradoria.
Após investigações, a PGR afirmou que Esteves havia se comprometido com o senador Delcídio, também preso ontem, a fornecer pagamento mensal de 50 mil reais a Cerveró para ele excluir o BTG Pactual e o parlamentar da sua delação premiada.
Em comunicado oficial, o BTG disse que vai colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos investigados. (Folhapress)