Domingo, 19 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2015
O presidente da construtora OAS, Elmar Varjão, e três executivos da Galvão Engenharia e da Barbosa Mello foram presos temporariamente nessa sexta-feira durante a Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, da PF (Polícia Federal), que investiga superfaturamento em obras da transposição do rio São Francisco. Foram cumpridos também mandados de busca e apreensão na Coesa Engenharia.
Os nomes dos executivos não foram divulgados pela PF, mas o jornal Folha de S. Paulo divulgou que Varjão foi capturado na capital paulista. Os demais presos foram o atual presidente do Conselho de Administração da Queiroz Galvão, Mario de Queiroz Galvão; o diretor da empreiteira, Raimundo Maurílio de Freitas; e o ex-representante da Construtora Barbosa Mello, Alfredo Moreira Filho.
O encarceramento, com prazo de cinco dias, que poderá ser prorrogado, foi um desdobramento da Operação Lava-Jato. Galvão foi preso por assinar o contrato da obra no rio São Francisco. O executivo é um dos herdeiros do grupo.
Segundo os investigadores, os empresários utilizaram companhias de fachada para desviar 200 milhões de reais. Os contratos averiguados, até o momento, são de 680 milhões de reais. Na sede da PF em Pernambuco, os agentes confirmaram que foram usadas companhias pertencentes ao doleiro Alberto Youssef e ao operador Adir Assad para maquiar os desvios. (Folhapress)