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Notícias Em dez anos, a prefeitura de Porto Alegre atendeu quase 50 ocorrências envolvendo o macaco-prego

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Técnicos da Smams ressaltam que o contato com o primata deve ser evitado. (Foto: EBC)

Nesta semana, a Smams (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade) concluiu um relatório detalhando a realização de 46 atendimentos de ocorrências envolvendo o macaco-prego (espécie Sapajus nigritus) em Porto Alegre nos últimos dez anos. O estudo menciona cinco incidentes com humanos, 20 avistamentos simples e três animais feridos.

Segundo a bióloga Soraya Ribeiro, chefe da Equipe de Fauna Silvestre da pasta, tais as ocorrências de contato visual ou físico com o primata costumam ser resultado do aumento da áreas urbanas sobre as rurais: “Essa ampliação gerou como consequência a fragmentação dos ambientes naturais, fazendo com que os macacos-pregos se aproximem mais dos grupamentos humanos, em busca de alimento e abrigo”.

Por ser uma espécie inteligente e carismática, muitas pessoas atraem intencionalmente os macacos para as suas casas e oferecendo alimentos. Essa atitude, mesmo quando bem intencionada, acaba promovendo uma proximidade que não é natural entre os seres humanos e exemplares da espécie – que são, antes de tudo, animais selvagens.

O trabalho da Equipe de Fauna Silvestre da Smams consiste na realização de ações educativas junto, no aspecto ambiental e sanitário. Dentre os ensinamentos, o reforço na mensagem às comunidades para que não alimentem e nem mesmo mantenham contato com o macaco-prego. Os técnicos também providenciam a captura, atendimento veterinário e devolução à natureza nos casos em que há confirmação de ferimento.

Características

O macaco-prego é considerado um animal de porte médio, com com até 48 centímetros de comprimento e um peso que pode variar de 1,3 a 4,8 quilos. A cor da pelagem varia entre as espécies e exemplares, o que permite o seu reconhecimento por parte de especialistas ou mesmo de leigos.

O crânio e os dentes são robustos e apresentam adaptações à ingestão de alimentos duros e de difícil mastigação. “Os macacos-pregos são animais diurnos e vivem em grupos”, ressalta a Smams.

(Marcello Campos)

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