Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2025
Mahmoud Abbas (foto) falou por vídeoconferência na Assembleia Geral da ONU porque teve visto de entrada nos EUA proibido por Donald Trump
Foto: ReproduçãoO presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, falou nesta quinta-feira (25) na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em que líderes dos 193 países membros da ONU discursam no plenário da assembleia, em Nova York, nos Estados Unidos.
Em fala por videoconferência — após ter visto negado pelo governo Donald Trump, anfitrião do evento —, Abbas disse que “não haverá paz” enquanto não houver um Estado da Palestina. Mas também condenou e desafiou o Hamas e se disse “pronto para trabalhar” com Trump, maior aliado de Israel.
“Apesar de tudo que nosso povo tem sofrido, nós rejeitamos o que o Hamas fez em 7 de outubro. Essas ações que tiveram como alvo civis israelenses e tomaram reféns, não representam o povo palestino e nem a luta justa por liberdade e independência”, declarou Abbas.
Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns na data. Desde então, mais de 65 mil palestinos morreram na ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
Abbas também disse estar pronto para trabalhar com o presidente dos EUA, Donald Trump, a Arábia Saudita, a França e as Nações Unidas para implementar um plano de paz para Gaza adotado em uma conferência em 22 de setembro, o que, segundo ele, poderia abrir caminho para uma paz justa e uma cooperação regional mais ampla.
O presidente da Autoridade Palestina disse nesta segunda-feira (22) que o Hamas não deve ter “nenhum papel” no governo de Gaza no futuro e pediu ao grupo militante que entregue suas armas.
