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Brasil Em discurso nos Estados Unidos, o ministro da Economia do Brasil defende a abertura econômica e a redução do tamanho do Estado

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Ministro disse que não fará contratações para substituir servidores que se aposentarem. (Foto: Reprodução de TV)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta segunda-feira (18), em discurso em Washington, nos Estados Unidos, a abertura econômica do Brasil e a redução do tamanho do Estado. Entre as medidas que deverão ser tomadas para a recuperação da economia e a redução dos gastos públicos, está a redução do número de funcionários públicos nos próximos anos. Segundo o ministro, o governo não irá contratar novos servidores no lugar dos que se aposentarem nos próximos anos.

De acordo com Guedes, 50% dos funcionários públicos vão se aposentar “nos próximos 5 ou 6 anos”. “E adivinha o quê? Nós não vamos recontratar novos no lugar”, afirmou. “Se eles se aposentarem, nós vamos digitalizar e nós vamos fazer encolher a economia do Estado”. Além da redução o estado, o ministro também disse que irá “abrir a economia” e “privatizar”. De acordo com ele, o Brasil “está vendendo”.

“Estamos abertos para negócios. Se vocês forem lá podem comprar várias coisas, podem comprar imóveis”, afirmou Guedes, apontando ainda as oportunidades de concessões no setor público. “Nós estamos vendendo. Sexta-feira passada nós vendemos 12 aeroportos. Daqui 3 a 4 meses nós vamos vender petróleo, o pré-sal. Estamos abertos para investimentos privados”. “Temos que fazer como qualquer empresa faria, vender suas propriedades, reduzir a trajetória futura de gastos que aumentam”, disse o ministro.

O ministro também disse que o governo irá promover uma reforma tributária. “Nós temos mais de 50 impostos. Vamos fechar em 5, 6 ou 7 impostos, como em qualquer sistema ordinário.”

China e EUA

Guedes disse que o Brasil tem interesse em se aproximar comercialmente dos Estados Unidos, mas lembrou que o principal parceiro atualmente é a China. “Os chineses querem dançar com a gente, eles são nosso parceiro número 1 hoje. Nós [Brasil e Estados Unidos] somos complementares, semelhantes, mas fazemos mais negócios com os chineses.”

“A gente vê vocês [EUA] negociando com os chineses há décadas. Por que não nós?”, questionou o ministro. Guedes disse que o “mundo está desacelerando” economicamente, enquanto o Brasil está num movimento de retomada. “Estamos dessincronizados”, afirmou.

Falando sobre o Mercosul, apontou que “a ideologia estava desacelerando a economia”. Guedes disse que, agora com o novo governo, o Brasil merece um “tratamento diferente” dos Estados Unidos, por ter deixado de “pular com a perna esquerda” e passado a “pular com a perna direita”.

“Merecemos um tratamento diferente daquele que tínhamos antes”, defendeu. “O presidente ama a América, eu amo a América”. “O presidente ama os americanos, e eu também, claro, estudei aqui. Adoro Coca-Cola, a Disneylândia”, disse Guedes.

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