Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 12 de novembro de 2015
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enfrentou um “massacre” na noite de terça-feira, ao participar de um jantar com senadores tanto da base aliada quanto da oposição ao tentar defender, mais uma vez, a aprovação da segunda etapa do ajuste fiscal, com medidas como a recriação da CPMF (Contribuição Provisória para Movimentação Financeira).
Levy foi convidado para tratar de propostas que pudessem alavancar a economia brasileira sem prejudicar os contribuintes, mas acabou sendo o alvo central das críticas.
De acordo com colegas, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) chegou a dizer que gosta do ministro como pessoa mas “detesta sua política econômica”. Outros senadores também fizeram críticas à estratégia do governo de propor aumento de impostos e não apresentar outras medidas que contraponham o desgaste de se defender matérias como a recriação de um tributo nos moldes da antiga CPMF.
O ministro, no entanto, reiterou que o governo precisa ter receita para estimular a volta do crescimento da economia e afirmou que a CPMF é a melhor solução porque é um tributo mais diluído. Caso seja aprovado, o novo imposto pode gerar até 32 bilhões de reais de receita para os cofres públicos.
Diante das dificuldades em convencer o Congresso a aprovar o tributo ainda neste ano, o governo já trabalha com a previsão de que ele será aprovado apenas no meio do ano que vem. (Folhapress)