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Notícias Em menos de quatro meses, 21 estabelecimentos comerciais de Porto Alegre já foram interditados por receptação e venda de celulares roubados

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A grande maioria dos locais autuados fica no Centro Histórico. (Foto: Pedro Foss/PMPA)

Realizada de forma conjunta pela SMDE (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), BM (Brigada Militar) e GM (Guarda Municipal) desde outubro, a operação “Mobile” já interditou 21 estabelecimentos comerciais de Porto Alegre por receptação e venda de celulares furtados ou roubados.

A maioria dos locais (18) que foram alvo da medida estão localizados no Centro Histórico, seguido pelas Zonas Sul (2) e Norte (1). De acordo com a prefeitura, a ofensiva é permanente e acontece semanalmente, com base no mapeamento de pontos suspeitos por parte dos órgãos envolvidos no combate a esse tipo de crime. Os aparelhos apreendidos são encaminhados à uma Delegacia da Polícia Civil para análise e definição dos crimes praticados pelos proprietários das lojas e bancas autuados.

“A fiscalização protege toda a população ao reprimir o escoamento de aparelhos roubados ou furtados”, destaca o titular SMDE, Eduardo Cidade “Assim, contribuímos para coibir o ciclo do crime, que prejudica os estabelecimentos que atuam de forma regular e o cidadão ameaçado diariamente pela insegurança.

Para o diretor de Fiscalização da Secretaria, Denis Carvalho, a operação também acaba demonstrando que o poder público tem condições de colaborar com as forças de segurança pública no combate ao crime organizado na capital gaúcha. “A receptação de celulares tem forte ligação com outros crimes, inclusive o tráfico de drogas. Nesse contexto, as interdições representam também uma forma de enfraquecer toda uma cadeia de atividades ilegais”, acrescenta.

A população pode denunciar casos de suspeita de receptação e venda de celulares roubados ou furtados. Para encaminhar a reclamação, basta acionar o telefone municipal 156 – o sigilo do denunciante é garantido.

Rua 24 Horas

Eduardo Cidade e o titular e o secretário dos Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, reuniram-se nesta semana com os comerciantes da travessa Engenheiro Acilino de Carvalho, também conhecida como “Rua 24 Horas”, que liga a Rua da Praia à Andrade Neves (Centro Histórico). O objetivo foi discutir alternativas de melhoria para o espaço, incluindo iluminação, calçamento e limpeza.

Em um primeiro encontro, no mês passado, os empresários apontaram uma série de problemas que prejudicam o funcionamento do local, que abriga lanchonetes, agências lotéricas, hoteis e outros estabelecimentos. “Poderemos viabilizar a instalação de lâmpadas de LED no espaço com o término do processo de licitação da parceria público-privada dos serviços de iluminação pública”, explicou Ramiro. Também está prevista uma limpeza no telhado da via, em acrílico translúcido.

Já o calçamento da travessa deverá ser recuperado. A ideia da prefeitura é fazer uma espécie de lixamento, tornando o piso mais áspero e antiderrapante, a fim de evitar incidentes, em especial para os idosos, que circulam em grande quantidade pelo local. Outra reclamação dos donos de pontos comerciais é sobre o uso do local como “banheiro” por frequentadores do Centro, especialmente à noite e após as festas realizadas na vizinhança.

Porta-voz dos comerciantes da “Rua 24 Horas”, Bernardo Howes frisou que a discussão é fundamental para contribuir para a revitalização desse espaço. “Estamos satisfeitos com as colocações e acredito que vamos recuperar o potencial da rua, que hoje está com cara de abandono”, frisou.

(Marcello Campos)

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