Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 8 de novembro de 2015
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, esteve nesse sábado, em Porto Alegre, na 61 Feira do Livro. Na oportunidade, ele aproveitou para falar sobre a paralisação dos caminhoneiros, que iniciarão uma greve, por tempo indeterminado, na segunda-feira, com pretensão de atingir todo o País. O objetivo é pressionar pela renúncia da presidenta Dilma Rousseff.
Rossetto disse que o governo não admitirá o desabastecimento de combustíveis e alimentos por todo o Brasil, assim como problemas logísticos.
Conversas
O governo reforçou as conversas com lideranças de caminhoneiros em todo o País para impedir a paralisação. A preocupação do Planalto é que essa greve, se ocorrer, possa provocar desabastecimento de produtos nas cidades. A avaliação de assessores presidenciais é que a mobilização está sendo feita com objetivo eminentemente político, já que conta com a participação e convocação de grupos que pedem o impeachment de Dilma da Presidência, como o Movimento Brasil Livre e o Vem Pra Rua.
Nos últimos dias, a chefe de Estado brasileira fez pelo menos duas reuniões para tratar do problema, dada a grande preocupação com o tema. O Planalto não quer reviver a crise enfrentada no início do ano, quando rodovias foram bloqueadas, o que causou grande desgaste para o governo.