Segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de fevereiro de 2016
Em seu primeiro discurso como presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Claudio Lamachia fez duras críticas ao governo: da criação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) à corrupção apontada na Operação Lava-Jato. “Voto não tem preço, tem consequências, e a consequência de uma escolha equivocada é o que estamos vendo hoje no nosso País”, declarou.
As críticas foram duras: “Todos aqueles políticos que não respeitaram nossa confiança devem ser afastados do exercício [de seus cargos]. Hoje faltam recursos para saúde, segurança, educação, mas sobra para corrupção. O governo afirma que a única alternativa é a CPMF, mas vemos aumento do fundo partidário. Em tempos de Lava-Jato, o brasileiro não aguenta mais”.
Ele apontou que o papel da Ordem é buscar uma solução para além do período eleitoral e da pauta das urnas. “Nação é a antítese da divisão. Chegou a hora de reunificar o Brasil, e a Ordem tem papel essencial nisso. Nosso partido é o Brasil. Nossa ideologia, a Constituição”, disse Lamachia.
Diante da crise institucional que vive nosso País, disse o novo presidente da OAB, cabe à entidade convocar a advocacia para a conciliação nacional em benefício de um compromisso em comum.
O dirigente pediu que o País passe por reformas para um governo do povo, pelo povo e para o povo. Lamachia ainda disse que a sociedade brasileira não precisa de mais impostos e sim de mais responsabilidade com o dinheiro público.