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Política Em novo pronunciamento, Bolsonaro critica a imprensa, governadores e o isolamento pelo coronavírus

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Bolsonaro afirmou que as autoridades devem evitar medidas como proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa.

Foto: Isac Nóbrega/PR
Bolsonaro afirmou que recorrerá à Justiça se governos estaduais ou municipais impuserem "medidas restritivas de direitos fundamentais". (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Em pronunciamento no rádio e na TV na noite desta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus (Covid-19) está sendo enfrentado e pediu calma à população. “Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos”, disse o presidente, que voltou a chamar o coronavírus de “gripezinha”.

Durante sua fala, Bolsonaro fez críticas à imprensa, que, segundo ele, espalhou a “sensação de pavor” partindo do caso da Itália, potencializando o caso para que “uma verdadeira histeria” tomasse conta. Depois, saudou a parte da imprensa, que conforme suas palavras, “mudou o editorial”.

Bolsonaro afirmou que as autoridades devem evitar medidas como proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. “Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade”, destacou.

Bolsonaro disse que as autoridades devem abandonar o conceito de “terra arrasada”, a proibição de transportes, o fechamento do comércio e o confinamento em massa.

O presidente voltou a dizer que o grupo de risco para a doença é o das pessoas acima dos 60 anos de idade e que não teria necessidade de fechamento de escolas, já que são raros os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos.

“Então, por que fechar escolas?” questionou.

Segundo ele, 90% da população não terá qualquer manifestação da doença, caso se contamine, e a preocupação maior deve ser não transmitir o vírus, “em especial aos nossos queridos pais e avós”. Sobre os trabalhos das equipes de saúde em todo o País, coordenadas pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, Bolsonaro confirmou que ocorreu um planejamento estratégico para manter um atendimento eficaz dos pacientes no SUS (Sistema Único de Saúde).

O presidente voltou a se referir ao coronavírus como gripezinha. “No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado, não precisaria me preocupar, nada sentiria, ou sentiria, quando muito, uma ‘gripezinha’ ou um ‘resfriadinho'”, afirmou.

Jair Bolsonaro disse ainda acreditar na capacidade dos cientistas e pesquisadores para a cura dessa doença e falou que o governo recebeu notícias positivas sobre o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. Ele aproveitou o pronunciamento para agradecer quem está na linha de frente no combate ao novo coronavírus. “Aproveito para render minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e colaboradores, que na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam.”

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