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Brasil Em reação a Bolsonaro, associação de policiais rodoviários federais diz que os radares “salvam vidas”

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Presidente determina que os policiais suspendam o uso de equipamentos medidores de velocidade estáticos, móveis e portáteis até que o Ministério da Infraestrutura conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas. (Foto: PRF/Divulgação)

Contrariando posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que na quinta-feira (23) disse que quer “acabar” com os radares móveis nas rodovias federais brasileiras, policiais rodoviários federais divulgaram uma nota na qual afirmam que a função desses equipamentos é “salvar vidas” e que a visão do chefe do Executivo está equivocada.

“A missão maior dos policiais rodoviários federais é salvar vidas. E o uso adequado e técnico de equipamentos de radar é um dos meios capazes de concretizar essa missão”, afirma trecho da nota divulgada nesta sexta-feira (24) pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais.

Em conversa com jornalistas e apoiadores no Estado do Paraná na quinta-feira, Bolsonaro disse que pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para que qualquer radar ou “pardal” não seja revalidado ao término dos contratos nas rodovias federais do País.

A Polícia Rodoviária Federal é subordinada ao ministério do ex-juiz da Operação Lava-Jato. Bolsonaro ainda classificou os radares móveis como “uma armadilha para pegar os motoristas”. Ainda na tarde de quinta, as declarações do presidente da República provocaram descontentamento dentro da corporação.

“Vemos com preocupação a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o uso de radares móveis por parte da PRF. A utilização de tecnologias na fiscalização é fundamental para a redução do alto número de acidentes e mortes no trânsito”, destacou o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Dovercino Neto.

Ainda segundo Dovercino, as maiores nações do mundo utilizam o controle de velocidade, por meio de radares, com o objetivo de reduzir a mortalidade nas estradas e rodovias. “Não podemos ir na contramão, sobretudo quando o Brasil ainda tem números tão alarmantes de mortes no trânsito, muitas das quais decorrem do abuso da velocidade. A fiscalização pode e deve ser aprimorada. Não temos como concordar com a eliminação desse tipo de fiscalização”, completou Dovercino.

Bolsonaro tomou a decisão de acabar com os radares móveis nas estradas brasileiras depois de entrar em contato com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. No mês passado, o presidente da República já havia anunciado o cancelamento de contratos para a instalação de novos controladores de velocidade nas rodovias federais do País.

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