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Rio Grande do Sul Em um mês, indicadores da pandemia no Rio Grande do Sul saltaram até 366%

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Número de novas hospitalizações cresceu 260% e total de mortes em sete dias aumentou 178%, no comparativo entre 4 de fevereiro e 4 de março

Foto: Reprodução
Número de novas hospitalizações cresceu 260% e total de mortes em sete dias aumentou 178%, no comparativo entre 4 de fevereiro e 4 de março. (Foto: Reprodução)

O cálculo do modelo de Distanciamento Controlado, a partir dos 11 indicadores relacionados à velocidade de propagação do coronavírus e à capacidade de atendimento hospitalar, reforçou a decisão do Gabinete de Crise de manter o Rio Grande do Sul em bandeira preta, pela segunda semana consecutiva.

A medida fica em vigor até 21 de março diante de um cenário de colapso no sistema de saúde, com as UTIs operando a 102%, e de cifras galopantes, que variaram entre 92% e 366%, entre 4 de fevereiro e 4 de março.

Embora algumas regiões tenham definido pelas medidas de lockdown no fim de semana, como o litoral Norte e o Vale do Rio Pardo, assim como seis cidades da região Carbonífera, além de municípios como São Leopoldo, Pelotas, Tupanciretã e Seberi, entre outros, o governador Eduardo Leite afastou a possibilidade de um lockdown estadual.

Ainda assim, apertou regras de fiscalização, editou um decreto que prevê multa e punição em caso de descumprimento, e determinou que, para conter a disseminação da Covid, estabelecimentos liberados para funcionar terão de vender apenas itens essenciais, de alimentação, higiene e limpeza. Além disso, manteve o decreto que proíbe atividades em geral, entre 20h e 5h, até o dia 31 de março.

As decisões vêm no rastro de números surpreendentes. Na 44ª rodada da plataforma, a média para 19 das 21 regiões Covid se manteve superior a 2,50, o que justifica a bandeira preta. As exceções foram Bagé e Pelotas, que ficaram com notas compatíveis ao nível de bandeira vermelha.

Ambas, contudo, também ficaram em preto em razão do acionamento da salvaguarda, em vigor desde a semana passada. Segundo essa regra, a bandeira de nível máximo é aplicada a todas as regiões enquanto a razão de leitos livres de UTI sobre leitos ocupados pela Covid, em UTI, se mantiver menor ou igual a 0,35, a nível estadual. Na rodada atual, essa taxa ficou negativa, em -0,01 – uma vez que a ocupação excedeu os 100% – e bem abaixo da semana anterior, quando a razão ficou em 0,17.

De uma semana para outra, o número de internados em leitos clínicos no Rio Grande do Sul subiu 58% (de 2.667 para 4.204), o total de doentes em UTIs cresceu 50% (de 1.343 para 2.015) e os óbitos atribuídos à Covid-19 aumentaram 61% (de 541 para 872) no comparativo com a rodada anterior.

Mesmo com o aumento de 10% em leitos de UTI e a redução significativa de internados por outras doenças, a entrada no sistema de saúde de pacientes confirmados com Covid, em UTIs, manteve o número de leitos negativo, o que indica operação acima da capacidade.

Em um mês, o indicador que menos se alterou variou 92%. Já o número de leitos livres em UTIs caiu 104%, fazendo do 12º mês de pandemia o pior e mais desafiador de todos, para os gestores e servidores da Saúde.

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