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Política Em visita ao Brasil, diretor da Agência de Inteligência Americana se encontra com ministros de Bolsonaro

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O governo queria ter feito o leilão das frequências em julho e, agora, tenta manter o cronograma. (Foto: Pixabay)

O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) americana, William Burns, realizou nesta quinta-feira (1º) uma visita oficial ao Brasil, onde se reuniu com integrantes do governo de Jair Bolsonaro. Segundo a agenda oficial do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o chefe da Inteligência americana participou de um jantar em Brasília (DF).

Burns — um diplomata veterano que em 2015 foi um dos negociadores do acordo nuclear entre Irã, EUA e outras grandes potências — esteve na quarta (30) em Bogotá, na Colômbia, onde foram entregues 3 milhões de doses da vacina da Janssen, dos Estados Unidos, após doação do presidente Joe Biden.

O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, está em viagem a Portugal.

Um dos principais interesses da CIA no Brasil é em relação ao leilão da rede de telefonia 5G, previsto para ocorrer no segundo semestre. A diplomacia americana pressiona para que o Brasil não autorize a participação de tecnologia chinesa no leilão, alegando possível espionagem do país asiático.

No início de junho, uma comitiva de ministros lideradas por Fábio Faria, das Comunicações, esteve nos Estados Unidos e visitou a sede do FBI (polícia federal americana) e da CIA, onde trataram da questão do 5G. No entanto, as regras do leilão não fazem menção ao veto, embora estabeleçam a criação de uma rede separada para o governo e os militares.

Em 2013, porém, quando o ex-analista de Inteligência americano Edward Snowden revelou o esquema de espionagem cibernética da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla inglês), soube-se que várias autoridades do governo de Dilma Rousseff haviam tido suas comunicações grampeadas pelos Estados Unidos, incluindo a própria presidente.

Em sua sabatina no Senado dos Estados Unidos, que confirmou sua indicação para o cargo, Burns reconheceu que, atualmente, a China desempenha um trabalho “formidável” em busca da liderança global, sendo um “adversário autoritário”, que segundo ele faz uso de “repressão, roubo de propriedade intelectual, ataques a vizinhos e busca pelo aumento da influência nos EUA”.

O jantar com os ministros Ramos e Heleno também não foi divulgado previamente.

Burns foi indicado por Biden para o cargo em janeiro deste ano e assumiu o posto no mês de março. Ele foi foi embaixador do país na Rússia, de 2005 a 2008, e na Jordânia, de 1998 a 2001.

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