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Mundo Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá pede a cidadãos que deixem o Iraque imediatamente

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A embaixada americana em Bagdá foi atacada por manifestantes nesta semana

Foto: Reprodução
A embaixada americana em Bagdá foi atacada por manifestantes nesta semana. (Foto: Reprodução)

A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá recomendou aos cidadãos americanos que deixem o Iraque “imediatamente” após a morte do importante general iraniano Qassem Soleimani em um bombardeio ordenado pelo presidente Donald Trump.

A morte do general elevou ao grau máximo a tensão no Oriente Médio. A representação diplomática pediu aos americanos que abandonem o Iraque “de avião enquanto é possível”, já que o bombardeio aconteceu no aeroporto de Bagdá, ou “sigam para outros países por via terrestre”.

As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irã e à Síria em guerra, mas também há acessos para a Arábia Saudita e Turquia.

Na terça-feira (31), a embaixada dos EUA na capital iraquiana foi alvo de um ataque realizado por uma multidão pró-Irã. O ato foi motivado por um bombardeio dos americanos contra a facção pró-Irã Kataib Hezbollah, que matou cerca de 25 iraquianos no domingo (29). Forças de segurança iraquianas lançaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, que danificou parte do prédio. Nenhum funcionário da embaixada ficou ferido.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, o Irã prometeu vingança depois do ataque que matou Qassem Soleimani, o mais importante comandante militar de Teerã e arquiteto da crescente influência iraniana no Oriente Médio.

Soleimani, um general de 62 anos que chefiava a divisão do exterior da Guarda Revolucionária, era considerado a segunda figura mais poderosa do país, após o líder supremo aiatolá Ali Khamenei.

O ataque durante a noite, autorizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi uma grande escalada em uma “guerra nas sombras” no Oriente Médio entre o Irã e Estados Unidos e aliados norte-americanos, principalmente Israel e Arábia Saudita.

Uma autoridade de alto escalão do governo Trump disse que o general planejava ataques iminentes a representantes dos EUA em todo o Oriente Médio. Críticos democratas disseram que a ordem do presidente republicano foi imprudente e que ele aumentou o risco de mais violência em uma região perigosa.

Soleimani estava planejando ataques iminentes e sinistros contra diplomatas e militares americanos, mas nós o pegamos no ato e terminamos isso”, disse Trump a jornalistas no resort de Mar-a-Lago, na Flórida.

Agimos na noite passada para parar uma guerra. Não agimos para começar uma guerra.”

Trump afirmou que os EUA não buscam uma mudança de regime no Irã, mas que Teerã precisa acabar com o que chamou de agressão na região, incluindo o uso de combatentes por procuração.

Um importante general dos EUA alertou que os planos de Soleimani ainda podem ser executados, apesar de sua morte. Autoridades dos EUA disseram que Washington estava enviando cerca de 3.000 soldados a mais para o Oriente Médio, juntando-se aos cerca de 750 enviados ao Kuweit nesta semana.

O ataque, que também matou um importante comandante da milícia iraquiana e conselheiro de Soleimani, Abu Mahdi al-Muhandis, dividiu a opinião iraquiana.

Muitos condenaram os ataques, vendo Soleimani como um herói por seu papel na derrota do grupo militante Estado Islâmico. Outros expressaram aprovação, dizendo que Soleimani e Muhandis haviam apoiado o uso da força contra manifestantes antigoverno desarmados no ano passado e estabeleceram milícias que os manifestantes culpam por muitos dos problemas sociais e econômicos do Iraque.

 

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https://www.osul.com.br/embaixada-dos-eua-em-bagda-pede-que-os-americanos-abandonem-o-iraque-imediatamente/ Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá pede a cidadãos que deixem o Iraque imediatamente 2020-01-03
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