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Brasil Emílio Odebrecht relatou o pagamento de vantagens indevidas, não contabilizadas, na campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República

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Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (foto: Agência Brasil)

O sócio majoritário da Odebrecht, Emílio Odebrecht, relatou em seu acordo de delação premiada o “pagamento de vantagens indevidas, não contabilizadas, no âmbito da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República, nos anos de 1993 e 1997”. O tucano se elegeu presidente em 1994 e se reelegeu em 1998.

O assunto está em uma das petições assinada na terça-feira (4) pelo ministro do STF Edson Fachin relacionada às delações da Odebrecht. Nela, ele declina a competência do Supremo para julgar o caso, já que o ex-presidente não tem foro privilegiado. O STF tornou os documentos relacionados às delações da empreiteira públicos na noite desta terça-feira (11).

Fachin solicitou que a apuração dos fatos seja encaminhada à Procuradoria da República em São Paulo. O ex-presidente afirmou, por meio de sua assessoria, que só se manifestará após ler o documento em que é citado. Delatores relatam pagamentos ilícitos a campanha de 2014 de José Aníbal.

O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Barbosa Júnior e o ex-diretor da empresa em São Paulo Carlos Armando Pachoal, o CAP, relataram que a Odebrecht teria repassado em 2010 R$ 50 mil ao ex-deputado federal e ex-senador José Aníbal (PSDB-SP) “a pretexto de doação eleitoral”.

Segundo os delatores, a transação não foi contabilizada e foi feita pelo setor de operações estruturadas, área responsável pelo pagamento de propina e caixa 2 da companhia. José Aníbal se elegeu deputado federal naquele ano com mais de 170 mil votos.

O assunto está em uma das petições assinadas pelo ministro do STF Edson Fachin relacionada às delações da Odebrecht. No documento, ele declina a competência do Supremo para julgar o caso, já que atualmente o político é suplente de José Serra (PSDB-SP) no Senado.

Com o retorno de Serra à casa depois de deixar o ministério das relações Exteriores, José Aníbal deixou de ter foro privilegiado. O STF tornou os documentos relacionados às delações da empreiteira públicos na noite desta terça-feira (11).

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